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Activos sob gestão do capital de risco crescem 5,5%

Os activos sob gestão do capital de risco aumentaram, no ano passado, revelou o regulador do mercado de capitais. Mas este crescimento resultou apenas dos fundos, uma vez que as sociedades de capital de risco voltaram a perder activos sob gestão.

03 de Agosto de 2016 às 17:33
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O valor sob gestão no sector de capital de risco voltou a aumentar, no ano passado. Superou os quatro mil milhões de euros, a 31 de Dezembro de 2015, o que representa um crescimento de 5,5% face a a 2014, revelou o Relatório Anual da Actividade de Capital de Risco de 2015, publicado esta quarta-feira.


"No final do ano os operadores nacionais de capital de risco tinham cerca de 4,2 mil milhões de euros em activos sob gestão, um aumento de 218,4 milhões de euros face ao ano anterior", explica o relatório da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O aumento dos activos sob gestão foi exclusivo dos fundos de capital de risco, com um crescimento de 511,4 milhões de euros, sendo que as sociedades de capital de risco mantiveram a tendência de declínio.


Até ao final do ano passado, operavam no sector de capital de risco nacional 41 sociedades, desde sociedades de capital de risco a sociedades gestoras de fundos de investimento e bancos.


Em termos de distribuição do investimento, os activos sob gestão dos fundos de capital de risco concentravam-se sobretudo na participação no capital de 608 empresas e na detenção de unidades de participação de fundos de capital de risco em 20 empresas. Já o investimento das sociedades de capital de risco estava distribuído pela participação no capital de 94 empresas e pela aquisição de unidades de participação de fundos de capital de risco em 45 empresas.


"No entanto, o total de empresas participadas era de 681, uma vez que existiam 21 empresas participadas simultaneamente via fundos e via investimento directo das sociedades de capital de risco", acrescenta a CMVM. Estes investimentos foram distribuídos por 1.620 operações. Além disso, eram 59 as empresas onde havia detenção de unidades de participação.


"O número de empresas alvo do capital de risco aumentou 23,4%, assim como o número de operações (+15,5% face ao ano anterior)", sublinha a CMVM.


A rubrica depósitos e outros meios líquidos afectos ao capital de risco aumentou 35,9 milhões de euros face a 2014. Segundo o regulador liderado por Carlos Tavares (na foto), este aumento de liquidez "indicia a falta de oportunidades de investimento actuais, mas resulta igualmente do início recente de actividade de alguns operadores (seis em 2015)".

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