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Acções dos EUA caem com quebra da confiança dos consumidores

As acções norte-americanas caíam, depois da Universidade de Michigan ter revelado que a confiança dos consumidores nos EUA desceu mais do que o esperado em Fevereiro. O Dow Jones caía 0,37% e o Nasdaq recuava 0,64%.

13 de Fevereiro de 2004 às 17:20
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As acções norte-americanas caíam, depois da Universidade de Michigan ter revelado que a confiança dos consumidores nos EUA desceu mais do que o esperado em Fevereiro. A Intel liderava as perdas depois do Banc of America ter revisto em baixa as suas previsões. O Dow Jones caía 0,37% e o Nasdaq recuava 0,64%.

Os números da confiança dos consumidores nos EUA arrastaram as acções para uma situação de queda, com o índice S&P 500 a cair 0,36% para os 1.147,98 pontos. O Dow Jones [INDU] perdia 0,37%, para 10. 650,66 pontos, enquanto o Nasdaq [CCMP] recuava 0,64%, para 2.060,24 pontos.

O S&P 500 e o índice tecnológico Nasdaq terão sido afectados pela queda da Intel, maior fabricante mundial de semicondutores, que baixou 1,76% para os 30,20 dólares (23,74 euros), depois de o Banc of America ter reduzido a sua previsão de receitas da empresa no primeiro trimestre de 8,27 mil milhões de dólares (6,50 mil milhões de euros) para 8,09 mil milhões de dólares (6,36 mil milhões de euros).

Ainda no sector das tecnológicas, a Nvidia, fabricante de ‘chips’ para computadores, caiu depois de ter anunciado que as vendas ficaram abaixo das previsões dos economistas contactados pela Thomson.

Outra empresa a arrastar os índices no sentido descendente foi a Titan, que seria vendida à Lockheed em Março mas que viu o negócio perturbado com o anúncio de que o Governo norte-americano vai investigar pagamentos feitos pela empresa a consultores estrangeiros.

Além dos números da confiança dos consumidores, os Estados Unidos divulgaram hoje a situação da balança comercial. O défice da balança comercial dos EUA aumentou em 2003 para um nível recorde de 489,4 mil milhões de dólares (380 mil milhões de euros), com o agravamento das importações provenientes da China. No último mês do ano passado o défice comercial agravou-se para 42,5 mil milhões de dólares (33,04 mil milhões de euros), anunciou hoje o Governo norte-americano.

A média das respostas dos economistas consultados pela Bloomberg apontava para um défice de 40 mil milhões de dólares (31,10 mil milhões de euros) em Dezembro, face aos 38 mil milhões de dólares (29,54 mil milhões de euros) inicialmente apontados para Novembro.

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