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CEO da Polestar perde a paciência: "Temos de vender carros, não mostrá-los"

A fabricante sueca de veículos elétricos continua a ter um desempenho comercial abaixo do esperado e o novo presidente-executivo da empresa deixa um sério aviso para a necessidade de uma melhor estratégia comercial.

DR
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A Polestar passou de uma anunciada "rival" da Tesla para uma fabricante automóvel em dificuldades. A empresa sueca que produz automóveis elétricos num segmento alto continua a falhar as metas nas vendas e a perder dinheiro.

A empresa fechou o terceiro trimestre com 11.900 automóveis entregues, cerca de 15% menos do que há um ano e abaixo das estimativas dos analistas. No mercado português, a Polestar vendeu nos primeiros nove meses deste ano 181 unidades, menos 23,9% do que em igual período de 2023. Este desempenho está em linha com a "performance" global da marca, que entregou 32.300 veículos até final de setembro, uma quebra de 23%.

A fabricante, controlada pelo multimilionário chinês Li Shufu, dono da Geely, tem vindo a adiar a introdução de novos modelos e está a perder claramente a batalha no mercado chinês, aquele em que mais apostava para o seu crescimento. Desde a cisão da Volvo Car e entrada em bolsa, no Nasdaq, a empresa perdeu mais de 70% do seu valor.

Michael Lohscheller, CEO da Polestar, lançou uma análise às operações e estratégia da empresa, indicando, em comunicado, que "a Polestar precisa de passar de mostrar para vender de forma ativa automóveis".

Lohscheller, antigo CEO da Opel, entrou em funções no início deste mês, substituindo Thomas Ingenlath.

Esta sexta-feira, a empresa indicou que espera que as receitas este ano deverão ser "semelhantes" às de 2023 e antecipando que no quarto trimeste terá uma margem de lucro bruto positiva.

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