A Novabase tem marcada para esta segunda-feira uma assembleia-geral extraordinária de acionistas para decidir sobre uma operação de redução de capital. Os investidores são chamados a votar sobre a diminuição atuais 32.971.463,70 euros em capital social para 942 mil euros.

Os ministros das Finanças da Zona Euro encontram-se esta segunda-feira, tendo na agenda o balanço macroeconómico e os desenvolvimentos orçamentais na região. É expectável que o Eurogrupo emita recomendações sobre política orçamental em 2023 e 2024, após Bruxelas ter confirmado que a disciplina orçamental vai regressar no próximo ano.

A época de resultados anuais aproxima-se do fim, mas ainda há grandes empresas a centrar a atenção dos investidores. Na segunda-feira é a vez da gigante Saudi Aramco mostrar o impacto da escalada dos preços do petróleo, enquanto a alemã Porsche divulga os primeiros resultados desde que encontro em bolsa, no final de setembro do ano passado.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) publica, esta terça-feira, o seu relatório mensal do mercado do petróleo. O tema central será as perspectivas para a procura pela matéria-prima, numa altura de desecelação económica.

O país regressa esta quarta-feira ao mercado para uma colocação de nova dívida de curto prazo. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP vai realizar um leilão duplo de bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses. A última vez que o fez, em janeiro, enfrentou juros mais elevados.

O conselho do Banco Central Europeu (BCE) tem marcada uma reunião de política monetária, onde o mercado antecipa que volte a subir a três taxas de juro na Zona Euro. A maior dúvida é se o aumento será de 50 pontos base dada a resistência da inflação.

A época de resultados ainda decorre no índice PSI e, esta semana, o principal evento será na quinta-feira. A Sonae – que tem estado debaixo de fogo com as investigações às margens dos supermercados – vai dar a conhecer as contas anuais. Também os CTT tem divulgação marcada para o mesmo dia.

Sexta-feira, no dia seguinte ao Governo realizar um Conselho de Ministros dedicado aos apoios à habitação, são conhecidos novos dados das taxas de juro implícitas no crédito à habitação em fevereiro. No mês anterior, o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) indicou que a taxa média subiu 31,9 pontos base, tendo-se fixado em 2,217%, o valor mais elevado desde junho de 2012.