A guerra na Ucrânia vai ser, novamente, o tema incontornável do dia. Depois do ataque da Rússia ontem a provocar um turbilhão nos mercados mundiais e a merecer uma condenação musculada de vários líderes mundiais, esta sexta-feira, o conflito volta a estar no centro das atenções num dia em que a bolsa de Moscovo vai estar encerrada.

A negociação nacional encerrou e imediatamente a seguir a Corticeira Amorim mostrava as suas contas de 2021, com um lucro de 75 milhões e recordes nas vendas, números a que a cotada vai reagir esta sexta-feira. Ao longo do dia, a próxima em linha será a Pharol. Lá fora, o mercado vai também reagir aos resultados da Farfetch. Hoje a Cellnex, a BASF, a Swiss Re e a IAG são algumas das maiores empresas que apresentam contas.

Esta sexta-feira é um dia preenchido em estatísticas. A nível nacional, temos a divulgação dos inquéritos de conjuntura às empresas e aos consumidores. No campo europeu, os empréstimos, o sentimento económico e as expetativas da inflação são alguns dos indicadores revelados.

Em dia de encontro do Eurogrupo, há vários discursos de altos cargos do regulador bancário europeu a ter em conta. O mais importante - e numa altura em que a guerra da Ucrânia pode vir a baralhar as contas nas próximas movimentações do BCE - é o da presidente Lagarde. 

Será depois do fecho do mercado e os analistas não antecipam mudanças ao atual rating, que está em BBB com perspetiva estável. Ainda assim a DBRS é a primeira agência do ano a fazer a sua atualização do rating do país.