Depois de vários dias com as ações suspensas, a Cofina regressa esta segunda-feira À negociação na bolsa de Lisboa. Os títulos vão reagir ao acordo da empresa de media (que controla o Negócios) para comprar a posição de controlo na Media Capital, num negócio de 255 milhões de euros. A operação implica o lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Media Capital, a 2,3336 euros, o que se situa abaixo da última cotação da empresa que controla a TVI (2,48 euros).
 

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica a segunda notificação do Procedimento dos Défices Excessivos, onde deverá confirmar a primeira estimativa. Em março, o INE revelou que Portugal fechou 2018 com um défice de 0,5% do PIB, valor melhor do que a meta de 0,7% definida pelo Governo. Ainda esta segunda-feira, o INE divulgará também o saldo orçamental do primeiro semestre deste ano, que os economistas antecipam que poderá ser positivo. No primeiro trimestre, o saldo das Administrações Públicas, em contabilidade nacional, que é a que interessa a Bruxelas, foi positivo em cerca de 178,5 milhões de euros, o equivalente a um excedente de 0,4% do PIB.

O Supremo Tribunal britânico deverá decidir, esta segunda-feira, sobre a legalidade da suspensão do Parlamento decretada por Boris Johnson. O objetivo do primeiro-ministro britânico era evitar que o Parlamento travasse um Brexit sem acordo, mas a suspensão foi contestada por vários partidos e seguiu para tribunal, pelo que esta decisão do Supremo está a gerar grande expectativa.

Os dados económicos na Zona Euro geram uma expectativa cada vez maior para validar se a região continua a abrandar ou começa a dar sinais de recuperação. Esta segunda-feira a Markit revela o índice PMI Composite  (que agrega os dados da indústria e dos serviços) e os economistas estimam um ligeiro aumento de 51,9 para 52,2. O índice dos serviços terá aumentado 1 décima para 53,4 e o da indústria terá subido duas décimas para 47,5. Este índice aponta para contração quando se situa abaixo dos 50.

Os ativos espanhóis podem esta segunda-feira ser impulsionados pela decisão da Standard & Poor’s elevar o rating do país. A agência subiu em um nível a notação da dívida soberana de longo prazo de Espanha, de A- para A, ou seja, do sétimo para o sexto nível da categoria de investimento de qualidade. Os juros da dívida de Espanha a 10 anos, tal como os de Portugal, estão muito perto de 0%.