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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
O dia será marcado pela reação dos investidores aos dados do PIB da China, conhecidos de madrugada, e aos resultados do Citigroup - o primeiro banco americano a revelar os resultados do segundo trimestre. Por cá, a Galp revela os dados operacionais do primeiro semestre.
A Galp Energia revelou esta segunda-feira, antes da abertura do mercado, que a sua produção de petróleo aumentou 3% no segundo trimestre deste ano, menos do que a subida de 8% observada nos três meses anteriores. Os dados operacionais preliminares do segundo trimestre apontam ainda para quebras na área da refinação e distribuição. Estes dados surgem como um indicador de como terão evoluído os resultados do período, cujos números serão revelados no dia 29 de julho.
A época de apresentação dos resultados do segundo trimestre está a arrancar nos EUA, com a banca em grande destaque esta semana. O primeiro a reportar os seus números será o Citigroup, com os investidores atentos aos números e aos sinais sobre a robustez da instituição.
Em Portugal, será a Glintt a dar o tiro de partida, revelando os seus resultados esta sexta-feira, 19 de julho.
Tensão entre Irão e EUA mantém-se
A tensão entre os EUA e o Irão continua, tendo este fim-de-semana Teerão dito que estaria disponível para se sentar à mesa das negociações se Washington levantasse as sanções económicas que impôs ao país após ter abandonado no ano passado o acordo nuclear de 2015. Reino Unido, Alemanha e França emitiram uma carta conjunta a apelar à responsabilidade e ao diálogo.
Os preços do petróleo têm-se ressentido desta tensão, com o Irão a ser um dos principais produtores de petróleo (e as suas exportações estão bloqueadas pelos EUA ) e o Médio Oriente uma região determinante para o mercado petrolífero, pelo que os receios de um conflito militar têm um peso significativo na negociação da matéria-prima.
Erdogan "corta" juros
Depois de na semana passada o presidente da Turquia ter substituído o governador do banco central, esta semana vai mais longe e terá anunciado que a taxa de juro no país vai sofrer um corte signficativo já na reunião deste mês. Os analistas apontam para um corte de 200 pontos base.
Banqueiros centrais continuam sob os holofotes
Esta segunda-feira será marcada por mais declarações de um responsável da política monetária dos EUA. Desta vez é John Williams, presidente da Fed de São Francisco quem vai falar, com os investidores atentos para ver se haverá mais sinais sobre a política monetária, numa altura em que já está a ser dado como certo que a taxa de juro nos EUA vai diminuir em julho.
Esta "certeza" tem elevado as bolsas, com Wall Street a atingir novos máximos históricos na última sexta-feira.