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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Esta quinta-feira, a Altri, Cofina e F. Ramada divulgam os seus resultados do ano passado e os CTT vão estar a reagir à queda dos lucros em 2017, que foi superior ao estimado.
A Altri, Cofina e F. Ramada – que no próximo dia 19 de Março entra para o PSI-20 em substituição da Novabase – apresentam hoje, após o fecho da praça lisboeta, os seus resultados do ano passado.
A Altri terá fechado o ano passado com um resultado líquido de 92 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 18,2% face ao ano anterior, segundo as estimativas do CaixaBI. A empresa co-liderada por Paulo Fernandes, presidente executivo da Cofina (que detém títulos como o Negócios e o Correio da Manhã), terá terminado o ano com receitas de 653,2 milhões de euros, um aumento de 6,5% face a 2016. Já o EBITDA terá crescido 12,2% para 189,2 milhões de euros, levando a margem de EBITDA a aumentar para 29%.
CTT reagem à queda dos lucros
Os CTT anunciaram que os lucros de 2017 desceram 56,1% para 27,3 milhões de euros, um valor que ficou abaixo do que os analistas estavam à espera: 30,6 milhões de euros. O EBITDA desceu 20,5% para 81,1 milhões de euros, situando-se acima do estimado pelos analistas do CaixaBI (79,8 milhões de euros).
A apresentação das contas foi feita após o fecho da bolsa nacional, pelo que as acções estarão hoje a reagir a estes números.
Pharol e Oi centram atenções dos investidores
Luís Palha da Silva, presidente da Pharol – que é accionista da Oi através da Bratel –, foi suspenso de funções na administração da operadora brasileira, segundo comunicado divulgado ontem ao final da noite.
Além disso, termina esta quinta-feira o prazo para os credores da Oi, incluindo os portugueses, escolherem a sua opção de recebimento dos empréstimos que fizeram a veículos que são agora detidos pela companhia brasileira.
Assim, tanto a Pharol como a Oi deverão estar hoje a reagir, nas bolsas de Lisboa e São Paulo, a estes desenvolvimentos.
Draghi deixa indicações sobre estímulos no euro
O Banco Central Europeu (BCE) deverá deixar tudo igual na sua política de estímulos monetários e nas taxas de juro. Ainda assim, o presidente da instituição, Mario Draghi, deverá aproveitar a oportunidade para deixar indicações sobre a redução do programa de compras no futuro. A entidade monetária deverá ainda actualizar as suas previsões para a economia do euro.
Quando aos dados económicos, destaque hoje para as encomendas à indústria em Janeiro na Alemanha [anterior: 3,8%; estimativas: -1,6%] e para os números relativos aos novos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, na semana terminada a 3 de Março.
Receios de guerra comercial regressam aos mercados
As bolsas norte-americanas voltaram a terreno negativo na sessão de ontem, depois de os receios de uma guerra comercial entre os EUA e os seus parceiros terem voltado a ntensificar-se, o que fez subir os juros da dívida e desviou assim muitos investidores das acções para as obrigações.
Nas duas últimas sessões, tinha crescido a convicção de que o presidente norte-americano, Donald Trump, não avançaria com a imposição de tarifas alfandegárias sobre o aço e alumínio, sendo antes uma ferramenta de negociação com o Canadá e México para que fizessem cedências e assinassem um novo Acordo de Comércio Livre da América do Norte (NAFTA). No entanto, ontem regressaram os receios de que essas tarifas à importação de aço e alumínio sigam mesmo em frente, o que penalizará também a economia norte-americana.