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5 coisas que precisa de saber para começar o dia
Mario Draghi estará no Parlamento Europeu a prestar declarações aos eurodeputados. O BCP deverá reflectir os pormenores do aumento de capital, conhecidos na sexta-feira. E os juros o relatório da Fitch.
Os dados sobre a operação de aumento de capital, conhecidos na sexta-feira, deverão ter impacto na negociação das acções. A procura superou em 20% a oferta e os institucionais reforçaram as suas posições e já têm um quarto do BCP. O peso do banco no PSI-20 mais do que duplica para 10%.
A Fitch decidiu não mexer no "rating" da dívida, nem na perspectiva, que está "estável". Mas deixou alguns alertas. Os riscos macroeconómicos ficaram mais moderados, mas o maior proteccionismo e a volatilidade que poderá ser provocada no mercado pelas eleições em vários países na Europa poderão provocar instabilidade.
Mario Draghi no Parlamento Europeu
O presidente do Banco Central Europeu (BCE) vai falar aos eurodeputados na comissão de Finanças. Mario Draghi deverá reafirmar o papel do banco central e afastar receios em relação à inflação, tal como fez na última reunião de governadores.
CTT volta a ser alvo de corte
Na sexta-feira houve mais um banco de investimento a cortar a avaliação dos CTT. Desta vez foi o CaixaBI, que avalia a empresa liderada por Francisco Lacerda em 7,40 euros, menos 16% do que antes desta decisão. Em causa está a revisão em baixa por parte dos CTT das previsões de resultados de 2016. A segunda desde Agosto, o que tem levado a cortes por parte dos bancos de investimento e a novos mínimos em bolsa.
Pharol à mercê da Oi
As acções da Pharol subiram mais de 15% na semana passada, a beneficiar de um acordo conseguido entre a Oi e a Samba, que pôs fim a um braço-de-ferro que se prolongava há dois anos. Com o acordo, a operadora brasileira fica com o caminho facilitado para vender os activos da Africatel, holding que herdou da PT. Durante o fim-de-semana foram avançadas notícias sobre negociações com investidores. A brasileira, cuja Pharol é a maior accionistas, negou ter recusado qualquer oferta pela empresa, nomeadamente a proposta do bilionário egípcio Naguib Sawiris. E admitiu ter debatido soluções alternativas para os obrigacionistas, ainda que não tenha sido tomada qualquer decisão.