Notícia
Sangria cripto coloca Goldman Sachs à caça de empresas a preço de saldo
O responsável pelo departamento de ativos virtuais do gigante de Wall Street, Mathew McDermott, deu conta de que está a estudar o potencial de aquisição de algumas empresas deste setor. O banco já investiu, até hoje, em 11 ligadas ao universo blockchain.
O colapso da FTX e o subsequente agravamento do "crash" cripto abriu a época de caça a empresas do setor que estejam com preços mais atrativos do que nos tempos de "bull market".
É o caso do Goldman Sachs. Quem o reconhece é Mathew McDermott, responsável pelo departamento de ativos virtuais do gigante de Wall Street, que explicou à Reuters que o colapso da plataforma fundada por Sam Bankman-Fried aumentou a necessidade de existirem "players" confiáveis e que, por outro lado, os bancos têm agora uma boa oportunidade para encontrarem bons negócios neste ramo.
"Vemos algumas oportunidades que realmente são interessantes, com preços muito mais sensatos", considerou McDermott. O executivo acrescentou ainda que o Goldman está a levar a cabo processos de "due dilligence", ou seja, de estudo das contas das empresas que estão em cima da mesa de forma a avaliar o potencial de aquisição.
O gestor bancário reconheceu ainda que este "crash" é ainda um bom momento para captar talento vindo do mercado cripto, ainda que para já a instituição financeira não tenha dado sinais de possíveis contratações.
Mercado veio para ficar, reconhecem bancos
Apesar do colapso da FTX, que pode ter abalado o sentimento dos investidores, McDermott reitera que "a tecnologia subjacente [blockchain] continua a funcionar".
O próprio CEO do gigante de Wall Street, David Solomon, já tinha referido, em declarações à CNBC em meados de novembro, que apesar de considerar as criptomoedas como ativos "altamente especulativos", vê um grande potencial na tecnologia subjacente, à medida que a infraestrutura desta se consolida.
Também o presidente executivo do Morgan Stanley afirmou há uma semana que acredita que o mercado cripto "não é uma moda passageira", mas deixou claro que existe uma dificuldade para apurar "o valor intríseco" destes ativos.
Também Noel Quinn, CEO do HSBC, já deixou claro que não pretende ampliar os segmentos do banco para o mercado cripto.
Até hoje, o Goldman Sachs já investiu em 11 empresas do mercado cripto e ligadas à tecnologia blockchain. O departamento de ativos virtuais já conta com mais de 70 colaboradores e oferece opções sobre criptomoedas.
Mais recentemente, o banco juntou-se à MSCI e à Coin Metrics para oferecer a "datonomy", um serviço de classificação de ativos virtuais.
O gigante liderado por David Solomon está ainda a desenvolver a própria DLT (sigla inglesa para "Distributed Ledger Technology").
As DLT são sistemas de armazenamento, sincronização e partilha de dados. As tecnologias blockchain são todas DLT, mas o inverso não é necessariamente verdade.
É o caso do Goldman Sachs. Quem o reconhece é Mathew McDermott, responsável pelo departamento de ativos virtuais do gigante de Wall Street, que explicou à Reuters que o colapso da plataforma fundada por Sam Bankman-Fried aumentou a necessidade de existirem "players" confiáveis e que, por outro lado, os bancos têm agora uma boa oportunidade para encontrarem bons negócios neste ramo.
O gestor bancário reconheceu ainda que este "crash" é ainda um bom momento para captar talento vindo do mercado cripto, ainda que para já a instituição financeira não tenha dado sinais de possíveis contratações.
Mercado veio para ficar, reconhecem bancos
Apesar do colapso da FTX, que pode ter abalado o sentimento dos investidores, McDermott reitera que "a tecnologia subjacente [blockchain] continua a funcionar".
O próprio CEO do gigante de Wall Street, David Solomon, já tinha referido, em declarações à CNBC em meados de novembro, que apesar de considerar as criptomoedas como ativos "altamente especulativos", vê um grande potencial na tecnologia subjacente, à medida que a infraestrutura desta se consolida.
Também o presidente executivo do Morgan Stanley afirmou há uma semana que acredita que o mercado cripto "não é uma moda passageira", mas deixou claro que existe uma dificuldade para apurar "o valor intríseco" destes ativos.
Também Noel Quinn, CEO do HSBC, já deixou claro que não pretende ampliar os segmentos do banco para o mercado cripto.
Até hoje, o Goldman Sachs já investiu em 11 empresas do mercado cripto e ligadas à tecnologia blockchain. O departamento de ativos virtuais já conta com mais de 70 colaboradores e oferece opções sobre criptomoedas.
Mais recentemente, o banco juntou-se à MSCI e à Coin Metrics para oferecer a "datonomy", um serviço de classificação de ativos virtuais.
O gigante liderado por David Solomon está ainda a desenvolver a própria DLT (sigla inglesa para "Distributed Ledger Technology").
As DLT são sistemas de armazenamento, sincronização e partilha de dados. As tecnologias blockchain são todas DLT, mas o inverso não é necessariamente verdade.