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Goldman Sachs quer eliminar pelo menos 400 postos de trabalho
O plano de despedimentos de centenas de pessoas vai além das habituais saídas que acontecem todos os anos, motivadas pelo fraco desempenho de alguns funcionários. O CEO do gigante de Wall Street, David Solomon, já tinha frisado a necessidade de cortar nos custos.
O Goldman Sachs está a planear cortar pelo menos 400 postos de trabalho da operação da banca a retalho, de acordo com fontes conhecedoras do assunto contactadas pela Bloomberg.
Caso se concretize, este corte irá além da habitual redução de colaboradores com fraco desempenho que acontece anualmente. O CEO do gigante de Wall Street já tinha indicado que pretendia reduzir a dimensão do banco no que toca ao segmento da banca ao retalho.
Além disso, David Solomon já anunciou que está a rever outros segmentos de negócio da instituição financeira, relativamente à gestão do número de trabalhadores, tendo em conta um plano de redução de custos.
Na semana passada, o CEO explicou que continua a contemplar um aumento das despesas, "sobretudo a curto prazo", pelo que foram executados "alguns planos de mitigação dos custos", no entanto, "vai demorar", até que se vislumbrem os benefícios.
O banco tem sido pressionado pela despesa com tecnologia e integração de operações, o que tem tido impacto os resultados. Os analistas citados pela Bloomberg apontam mesmo que o lucro ajustado do banco para este ano deve cair 44%
Além disso, e segundo a agência norte-americana de informação financeira, a depreciação dos preços dos ativos, o aumento dos gastos com a banca a retalho e a redução do volume de negociação [no segmento da corretagem], refletiu-se numa diminuição dos bónus referentes a este ano.