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Goldman Sachs planeia despedir até 4.000 trabalhadores no próximo ano

A notícia está a ser avançada pelo Semafor, que cita fonte próxima do tema. A confirmar-se, é mais um banco de Wall Street a reduzir a força laboral face às perspetivas económicas.

O Goldman Sachs foi, entre os gigantes de Wall Street, o que mais gastou para reter talento. Ao todo, a instituição desembolsou 18 mil milhões de dólares em 2021, um aumento de 30% face a 2020. Se não fossem estes custos, a despesa do banco teria diminuído 9%, em termos homólogos, de acordo com as contas da Bloomberg Intelligence.

Para este ano, o CFO do banco, Denis Coleman, garantiu durante a conferência com analistas 'que iremos continuar a criar um ambiente de trabalho competitivo', ainda que não espere 'um aumento dos custos operacionais sobre esta matéria, nos próximos tempos.
Brendan McDermid /Reuters
16 de Dezembro de 2022 às 13:29
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O Goldman Sachs planeia despedir até 4.000 pessoas no início do próximo ano, o que representa até 8% da sua força de trabalho. A notícia está a ser avançada pelo Semafor, que cita fonte próxima do tema. Já no início desta semana, o Financial Times apontava que o banco de investimento tencionava dispensar milhares de trabalhadores.

Segundo o meio de comunicação, fundado este ano pelo antigo CEO do Bloomberg Media Group, já foi pedido aos gestores do banco de investimento que identifiquem os trabalhadores com menor desempenho. No total, o grupo emprega mais de 40 mil pessoas.

A onda de despedimentos não é exclusiva do Goldman Sachs, tendo o Citigroup e o Barclays dispensado trabalhadores este ano. Também o Morgan Stanley anunciou este mês que vai demitir 1.600 trabalhadores – 2% da sua força laboral -, justificando que está a ser penalizado pela subida da inflação e abrandamento económico. Contudo, a dimensão é maior no caso do Goldman Sachs.

O CEO do gigante de Wall Street, David Solomon, já tinha indicado que pretendia reduzir a dimensão do banco em diferentes segmentos de negócio da instituição, com vista a reduzir custos, numa altura em que as perspetivas económicas são cada vez menos animadoras.
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