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Goldman Sachs pretende despedir até 3.200 trabalhadores nos próximos dias
Ainda assim, este plano de despedimentos fica abaixo da redução de 3.900 empregos avançada no final do ano passado. A redução do número de colaboradores foi uma medida já adotada por outros pares de Wall Street.
O Goldman Sachs pretende cortar até 3.200 postos de trabalho nos próximos dias, cerca de 6,5% da força de trabalho do banco de investimento, composto por 49 mil trabalhadores, segundo uma fonte conhecedora do assunto, citada pelo Financial Times (FT) e a Bloomberg.
Ainda assim, este plano de despedimentos fica abaixo da redução de 3.900 empregos discutida no final do ano passado pela administração do gigante de Wall Street liderado por David Solomon. Na altura, o Semafor indicava que o banco preparava-se para despedir até 4 mil pessoas, cerca de 8% da força de trabalho.
A onda de despedimentos não é exclusiva do Goldman Sachs, tendo o Citigroup, o Barclays e o Morgan Stanley despedido ou anunciado despedimentos, porém esta é de maior dimensão do que as dos seus pares. Os despedimentos vão atingir vários setores do banco.
O diário britânico recorda que o Goldman Sachs aumentou em duas vezes a sua força de trabalho desde o início de 2020, à medida que expandiu o negócio para novos segmentos.
Por outro lado, o gigante de Wall Street continua a contratar em algumas áreas, como é o caso do "research", onde procura trabalhadores com um perfil júnior. O banco de investimento ainda não comentou esta notícia, estando previsto que apresente os resultados do quarto trimestre no próximo dia 17 de janeiro.
Os analistas acreditam que o lucro por ação do Goldman Sachs tenha caído cerca de 8% entre setembro e dezembro de 2022.