Notícia
Brasileiros da 2TM compram exchange portuguesa Criptoloja
O grupo que detém a Mercado Bitcoin quer usar a aquisição para avançar com a expansão a nível europeu. Garante que vê muitas vantagens em operar em ambiente em processo crescente de regulação da União Europeia.
12 de Janeiro de 2022 às 09:20
A "holding" brasileira 2TM, dona da Mercado Bitcoin e financiada pelo SoftBank, comprou a empresa portuguesa Criptoloja para iniciar a expansão das operações para a Europa.
O negócio foi divulgado esta quarta-feira, não sendo conhecido o valor da operação de aquisição de uma posição maioritária na exchange de ativos digitais sediada em Lisboa, que é autorizada a operar no país pelo Banco de Portugal.
"Vamos ter acesso ao mercado europeu com clara sinergia com a nossa presença na América Latina, pois partilhamos o mesmo idioma, marca reconhecida e oportunidades de cross-sell para clientes. Além disso, existem muitos brasileiros a viver em Portugal que adorariam investir por meio da nossa plataforma", afirma Roberto Dagnoni, CEO do grupo 2TM, citado em comunicado.
A operação está sujeita à aprovação do órgão regulador. A confirmar-se, o objetivo da "holding" é que o negócio na Europa cresça com uma operação "OTC like" (mercado de balcão) e, num segundo momento, levar a plataforma completa do Mercado Bitcoin também para o retalho e para investidores institucionais.
"O negócio cripto é global e as rodadas Série A e B de captação que fizemos dão-nos a força necessária para participar intensamente neste cenário. Portugal é um mercado estratégico porque, além de exigir licença específica, e apresentar importância crescente no cenário cripto, é um caminho para o mercado europeu. Além da capacidade financeira, os nossos investidores trouxeram a excelência tecnológica necessária para competirmos globalmente", diz Dagnoni.
A 2TM garante que vê muitas vantagens em operar no ambiente em processo crescente de regulação da União Europeia. "Estar em Portugal é uma importante vantagem competitiva para grandes clientes B2B e operações OTC", explica o executivo. Luís Gomes e Pedro Borges, fundadores da Criptoloja, vão liderar o negócio e coordenar a expansão da 2TM na Europa.
"No país, as criptomoedas são ainda um tema embrionário mas com um imenso potencial", refere Pedro Borges. "Os ativos virtuais, como bitcoin e ethereum, entre outros, assentam na tecnologia blockchain, absolutamente disruptora e que terá uma procura e utilização exponencial. Queremos que a Criptoloja e as nossas plataformas sejam o lugar a ir, sempre que alguém, particular ou empresa, pense em transacionar, investir, negociar ou simplesmente trocar ideias sobre criptomoedas".
O negócio foi divulgado esta quarta-feira, não sendo conhecido o valor da operação de aquisição de uma posição maioritária na exchange de ativos digitais sediada em Lisboa, que é autorizada a operar no país pelo Banco de Portugal.
A operação está sujeita à aprovação do órgão regulador. A confirmar-se, o objetivo da "holding" é que o negócio na Europa cresça com uma operação "OTC like" (mercado de balcão) e, num segundo momento, levar a plataforma completa do Mercado Bitcoin também para o retalho e para investidores institucionais.
"O negócio cripto é global e as rodadas Série A e B de captação que fizemos dão-nos a força necessária para participar intensamente neste cenário. Portugal é um mercado estratégico porque, além de exigir licença específica, e apresentar importância crescente no cenário cripto, é um caminho para o mercado europeu. Além da capacidade financeira, os nossos investidores trouxeram a excelência tecnológica necessária para competirmos globalmente", diz Dagnoni.
A 2TM garante que vê muitas vantagens em operar no ambiente em processo crescente de regulação da União Europeia. "Estar em Portugal é uma importante vantagem competitiva para grandes clientes B2B e operações OTC", explica o executivo. Luís Gomes e Pedro Borges, fundadores da Criptoloja, vão liderar o negócio e coordenar a expansão da 2TM na Europa.
"No país, as criptomoedas são ainda um tema embrionário mas com um imenso potencial", refere Pedro Borges. "Os ativos virtuais, como bitcoin e ethereum, entre outros, assentam na tecnologia blockchain, absolutamente disruptora e que terá uma procura e utilização exponencial. Queremos que a Criptoloja e as nossas plataformas sejam o lugar a ir, sempre que alguém, particular ou empresa, pense em transacionar, investir, negociar ou simplesmente trocar ideias sobre criptomoedas".