Notícia
Binance desiste de obter licença alemã, mas mantém-se na corrida em Portugal
A maior plataforma cripto do mundo decidiu desistir do requerimento, pelo menos para já, justificando esta tomada de decisão com as mudanças do mercado a nível global. Por cá, o Negócios sabe que o processo de pedido de registo continua em curso no Banco de Portugal.
O pedido de registo da Binance junto do regulador financeiro alemão (BaFin) morreu na praia. A maior plataforma cripto do mundo decidiu desistir do requerimento, avança a Reuters, tendo sido a notícia confirmada pela "exchange".
"A Binance confirma que retirou o pedido junto da BaFin", revelou fonte oficial da plataforma à agência de informação. A "exchange" justifica que o "cenário mudou significativamente no mercado, a nível global".
Ainda assim, a empresa garante que "a Binance ainda pretende solicitar o registo adequado na Alemanha, mas é essencial que o nosso requerimento reflita essas mudanças".
Em junho, a Reuters noticiou que o regulador alemão não iria permitir à Binance ter autorização para custodiar criptomoedas no país.
As licenças atribuídas pelos supervisores europeus podem ser de várias naturezas, abrangendo uma multiplicidade de funções, desde custódia de ativos a autorização para ser intermediário em trocas de cripto por cripto, ou por dinheiro fiduciário.
Esta decisão da Binance surge numa altura em que a plataforma está a ser cercada pelos reguladores.
Pela Europa, em França, a Binance está a ser alvo de um inquérito do Ministério Público por suspeitas de alegados crimes de angariação ilegal de clientes e lavagem qualificada de dinheiro.
Nos EUA, no início de junho, o supervisor para o mercado de capitais processou a plataforma e o seu CEO, Changpeng Zhao (CZ), por alegadas violações relativas a operação sem registo, bem como a mistura de ativos próprios e de clientes.
Em meados deste mês, CZ respondeu aos reguladores publicamente e na carta aberta onde celebrou os seis anos da plataforma frisou que "nem todas as empresas em Wall Street são o Madoff", fazendo referência a Bernard Madoff, autor de um dos maiores esquemas em pirâmide do mundo.
Atualmente, a Binance tem a correr processos de registo em vários países. Em Portugal, a plataforma liderada por CZ entregou o dossier no Banco de Portugal em abril do ano passado. Entretanto, o Negócios sabe que o processo continua a decorrer no banco central.
Além de ter desistido, pelo menos para já, de obter registo na Alemanha, a empresa anunciou que vai sair dos Países Baixos, depois de não ter conseguido obter registo junto das autoridades do país.
"A Binance confirma que retirou o pedido junto da BaFin", revelou fonte oficial da plataforma à agência de informação. A "exchange" justifica que o "cenário mudou significativamente no mercado, a nível global".
Em junho, a Reuters noticiou que o regulador alemão não iria permitir à Binance ter autorização para custodiar criptomoedas no país.
As licenças atribuídas pelos supervisores europeus podem ser de várias naturezas, abrangendo uma multiplicidade de funções, desde custódia de ativos a autorização para ser intermediário em trocas de cripto por cripto, ou por dinheiro fiduciário.
Esta decisão da Binance surge numa altura em que a plataforma está a ser cercada pelos reguladores.
Pela Europa, em França, a Binance está a ser alvo de um inquérito do Ministério Público por suspeitas de alegados crimes de angariação ilegal de clientes e lavagem qualificada de dinheiro.
Nos EUA, no início de junho, o supervisor para o mercado de capitais processou a plataforma e o seu CEO, Changpeng Zhao (CZ), por alegadas violações relativas a operação sem registo, bem como a mistura de ativos próprios e de clientes.
Em meados deste mês, CZ respondeu aos reguladores publicamente e na carta aberta onde celebrou os seis anos da plataforma frisou que "nem todas as empresas em Wall Street são o Madoff", fazendo referência a Bernard Madoff, autor de um dos maiores esquemas em pirâmide do mundo.
Atualmente, a Binance tem a correr processos de registo em vários países. Em Portugal, a plataforma liderada por CZ entregou o dossier no Banco de Portugal em abril do ano passado. Entretanto, o Negócios sabe que o processo continua a decorrer no banco central.
Além de ter desistido, pelo menos para já, de obter registo na Alemanha, a empresa anunciou que vai sair dos Países Baixos, depois de não ter conseguido obter registo junto das autoridades do país.
A Binance pediu ainda ao Chipre para que desativasse o registo naquele que é um país apetecível para várias plataformas e entidades financeiras, em termos regulatórios.