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Taxas de juro do crédito à habitação em máximos de Novembro de 2016

Pelo segundo mês consecutivo, as taxas de juro implícitas dos contratos de crédito à habitação aumentaram, segundo o INE. A taxa média atingiu os 1,031%. Já a taxa de juro dos novos contratos desceu.

Bruno Colaço
21 de Maio de 2018 às 11:16
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A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação aumentou, em Abril, pelo segundo mês consecutivo, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Atingiu os 1,031%, o que representa o valor mais elevado desde Novembro de 2016. A tendência de subida iniciou-se em meados do ano passado, tendo sido interrompida apenas por dois meses. Já a taxa de juro dos novos empréstimos desceu. Está em mínimos desde, pelo menos, Janeiro de 2009. 

A taxa de juro da totalidade dos contratos de crédito à habitação voltou a aumentar em Abril, mantendo a tendência que regista desde meados do ano passado e que foi apenas interrompida nos meses de Fevereiro e Setembro. Atingiu os 1,031%, um máximo desde Novembro de 2016, quando atingiu os 1,032%.


"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se nos 1,031%, valor superior em 0,6 pontos base ao observado em Março", refere o INE.


Mas esta tendência de subida não foi partilhada pelos contratos mais recentes, celebrados nos últimos três meses, onde a taxa de juro média atingiu os 1,559%, abaixo dos 1,562% do mês anterior. Trata-se do valor mais baixo desde que estes dados começaram a ser recolhidos em Janeiro de 2009.


Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto dos empréstimos, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,053%, 0,6 pontos base acima do observado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento aumentou de 1,556% para 1,557% em Abril.


"A prestação média vencida foi 240 euros, mais um euro que no mês anterior. O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação aumentou para 51.817 euros", acrescenta o INE.


Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou dois euros atingindo os 326 euros. Para os contratos mais recentes, o montante médio do capital em dívida subiu 430 euros para 97.727 euros.


(Notícia actualizada às 11:25 com mais informação)
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