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Juros da casa voltam a subir para máximos de dois anos

Os juros do crédito voltaram a subir para a totalidade dos créditos à habitação e para os novos contratos.

Bruno Colaço
20 de Setembro de 2018 às 11:54
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Os juros implícitos nos créditos à habitação fixaram-se nos 1,039%, em média, em Agosto. Trata-se do valor mais elevado em dois anos, revela o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), esta quinta-feira, 20 de Setembro. Mas a subida mais expressiva registou-se nos contratos celebrados nos últimos três meses. 

"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou 0,1 pontos base face ao observado em Julho, para 1,039%", de acordo com os dados pelo INE. É preciso recuar a Setembro de 2016 para se registar uma taxa mais elevada, de 1,047%. 

Apesar do aumento do juro médio, a prestação manteve-se inalterada nos 242 euros. "Deste valor, 45 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 197 euros (81%) a capital amortizado", refere o instituto. 

O capital médio em dívida, para a totalidade dos contratos, aumentou 68 euros para 52.084 euros, o que pode ser explicado pelos valores mais elevados associados aos novos financiamentos: 98.374 euros. Ou seja, um máximo desde pelo menos Janeiro de 2009.

Taxa nos novos contratos aumenta

A taxa de juro nos novos contratos recuou até Junho. Desde então, a tendência inverteu-se, com o mês de Agosto a registar uma nova subida. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o juro aumentou 2,7 pontos base no período em análise, para 1,498%. 

Já os encargos suportados pelas famílias com os novos contratos voltaram a subir depois de uma quebra em Julho. No mês passado, a prestação média fixou-se nos 323 euros face a 308 euros.


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