Notícia
Taxa de juro dos novos créditos à habitação sobe para 4,25% e segue em máximos de 11 anos
A taxa de juro no crédito à habitação cifou-se em 4,25% em junho, máximos de 11 anos. A taxa de juro média dos novos empréstimos para a casa, concedidos a taxa variável, aumentou para 4,37%, ultrapassando a taxa fixa, nos 4,16%.
A taxa de juro média dos novos empréstimos à habitação continuou a subir e cresceu de 4,16% em maio para 4,25% em junho, atingindo o valor mais elevado desde fevereiro de 2012, revelou esta quarta-feira o Banco de Portugal (BdP).
Portugal está acima da média da Zona Euro, que é de 3,7%, um máximo de março de 2012.
Os reembolsos antecipados de crédito à habitação, especificamente no caso de habitação própria permanente, voltaram a aumentar em junho, passando de 081% para 0,86% do "stock" de empréstimos. "Esta evolução verificou-se nos reembolsos antecipados totais (0,66% para 0,70% do 'stock'), ao passo que o peso dos reembolsos antecipados parciais não se alterou (0,15% do stock)", destaca o BdP.
Explica ainda o supervisor da banca que "em junho, existiu maior dispersão nas taxas de juro aplicadas aos novos empréstimos contratualizados a taxa variável: a 80% destes contratos foi aplicada uma taxa de juro entre 3,88% e 4,93%, enquanto 80% dos empréstimos a taxa fixa foram contratualizados a taxas entre 3,86% e 4,54%".
Os bancos concederam 1.524 milhões em novos empréstimos para habitação às famílias em junho, uma descida de 101 milhões face a maio. Deste montante 88% foi para habitação própria permanente, 7% para obras e 5% para habitação secundária.
Por tipo de taxa e exclusivamente nos novos empréstimos à habitação própria permanente, a maioria foi concedida de forma variável (68%), sendo que 23% foi de forma mista e 10% fixa.
Já por tipo de indexante, a proporção dos montantes de novos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável concedida com uma Euribor a seis meses foi de 56%, a 12 meses de 26%, a três meses de 17% e mais de 1% usando outras taxas de referência.
Prestação continua a subir e atinge 392 euros
A prestação média mensal do stock de empréstimos para habitação própria permanente fixou-se em 392 euros em maio e sobe, pelo menos, há 18 meses consecutivos.
Cerca de 75% dos contratos de crédito à habitação própria permanente têm uma prestação mensal inferior ou igual a 482 euros, destaca o Banco de Portugal.
Total de empréstimos às famílias e empresas cresce
Os bancos concederam 2.165 milhões de euros em novos empréstimos às famílias em junho, superior em 126 milhões ao registado em maio. "Verificaram-se quedas nas finalidades de habitação e de consumo (de 101 e 31 milhões de euros, respetivamente). Em sentido inverso, as novas operações de empréstimos para outros fins aumentaram 6 milhões de euros", detalha o BdP.
A maioria foi concedida para habitação, 1.524 milhões, sendo que 438 milhões foram para consumo e 203 milhões para outros fins.
Especificamente nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média desceu de 8,73% para 8,6% em junho. Já a taxa de juro médio dos novos empréstimos para outros fins aumentou para 5,3% (5,21% em maio).
No caso dos novos empréstimos às empresas o montante subiu para 2.004 milhões de euros, mais 227 milhões do que em maio. Já a taxa de juro média aumentou de 5,45% para 5,5% em junho.
"Esta subida verificou-se quer nos empréstimos até 1 milhão de euros (de 5,57% para 5,70%), quer nos empréstimos acima de 1 milhão de euros (de 5,25% para 5,27%)", salienta ainda o BdP.
A prestação média mensal do stock de empréstimos para habitação própria permanente fixou-se em 392 euros em maio e sobe, pelo menos, há 18 meses consecutivos.
Cerca de 75% dos contratos de crédito à habitação própria permanente têm uma prestação mensal inferior ou igual a 482 euros, destaca o Banco de Portugal.
Total de empréstimos às famílias e empresas cresce
Os bancos concederam 2.165 milhões de euros em novos empréstimos às famílias em junho, superior em 126 milhões ao registado em maio. "Verificaram-se quedas nas finalidades de habitação e de consumo (de 101 e 31 milhões de euros, respetivamente). Em sentido inverso, as novas operações de empréstimos para outros fins aumentaram 6 milhões de euros", detalha o BdP.
A maioria foi concedida para habitação, 1.524 milhões, sendo que 438 milhões foram para consumo e 203 milhões para outros fins.
Especificamente nos empréstimos ao consumo, a taxa de juro média desceu de 8,73% para 8,6% em junho. Já a taxa de juro médio dos novos empréstimos para outros fins aumentou para 5,3% (5,21% em maio).
No caso dos novos empréstimos às empresas o montante subiu para 2.004 milhões de euros, mais 227 milhões do que em maio. Já a taxa de juro média aumentou de 5,45% para 5,5% em junho.
"Esta subida verificou-se quer nos empréstimos até 1 milhão de euros (de 5,57% para 5,70%), quer nos empréstimos acima de 1 milhão de euros (de 5,25% para 5,27%)", salienta ainda o BdP.