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Taxa de juro do crédito à habitação em máximos de 14 meses
A taxa de juro implícita dos créditos à habitação em Portugal subiu para 1,025%, em Março, o que compara com os 1,023% de Fevereiro.
Depois de ter voltado a recuar em Fevereiro, a taxa de juro implícita do crédito à habitação subiu ligeiramente, em Março, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Atingiu os 1,025%, o que representa o valor mais elevado desde Janeiro de 2017, quando se situou exactamente no mesmo nível.
"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação fixou-se em 1,025%, 0,2 pontos base acima do mês anterior", refere o INE. Mas os contratos mais recentes, celebrados nos últimos três meses, viram a sua taxa cair em quatro pontos-base para 1,562%, em Março.
No destino de financiamento aquisição de habitação, que é o mais relevante, a taxa de juro implícita para o total dos contratos também subiu para 1,047%. Mas nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento caiu de 1,598%, em Fevereiro, para 1,556%.
Quanto à prestação média vencida, esta manteve-se em 239 euros, tendo-se mantido quer a componente de juros quer a componente de capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação foi 324 euros, acima dos 319 euros de Fevereiro.
O capital médio em dívida para todos os contratos subiu 44 euros para 51.770 euros. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida subiu de 94.782 em Fevereiro para 96.297 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida subiu de 94.782 euros em Fevereiro para
96.297 euros.