Notícia
Mário Centeno: "Inflação está demasiado alta há demasiado tempo"
O governador do Banco de Portugal está a ser ouvido na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.
Mário Centeno considera que a inflação "está demasiado alta há demasiado tempo".
O governador está a ser escutado na Comissão de Orçamento e Finanças em duas vertentes: a atuação do regulador em 2021 (a audição específica sobre este tema foi adiada e já deveria ter acontecido no ano passado), e a evolução do crédito a habitação.
Centeno afirmou, na intervenção inicial, que "o importante é que o fenómeno de redução da inflação se possa materializar nos próximos meses, trazendo a inflação para níveis próximos de 3% no final de 2023 e que no horizonte de 2025 se consiga de novo ter taxas próximas de 2%".
Em 2022, o supervisor passou a estar focado "no momento em que a inflação atingiria o seu pico e isso tem vindo - mais ou menos - a materializar-se", constatou, sendo agora necessário "que este processo continue. Se não houver mais nenhum choque, estou em crer que isso venha a concretizar-se".
Também a subida das taxas de juro deverá atingir um planalto: "Estamos a aproximar-nos do momento final de subida das taxas de juro", apontou.
Centeno sublinhou que, ainda assim, o nível atual das taxas não configura uma "situação extrema" e que "as taxas de juro estão muito mais altas do que há um ano, mas historicamente não estão num nível elevado".
Incumprimento "residual" na maioria das reestruturações de créditos em 2021
Mário Centeno recorreu a estatísticas de 2021 sobre os processos de reestruturação de créditos à habitação para afirmar que o incumprimento foi "residual".
O líder do banco central afirmou que no caso do Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI), "a esmagadora maioria dos processos termina com inexistência de incumprimento. Abertos os processos, 68% são fechados sem incumprimento", reforçou.
Na fase seguinte, o Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI), "dois terços dos processos foram extintos por pagamento dos montantes em moratória". "O número de incumprimentos continua a ser residual", insistiu.
Notícia em atualização
O governador está a ser escutado na Comissão de Orçamento e Finanças em duas vertentes: a atuação do regulador em 2021 (a audição específica sobre este tema foi adiada e já deveria ter acontecido no ano passado), e a evolução do crédito a habitação.
Em 2022, o supervisor passou a estar focado "no momento em que a inflação atingiria o seu pico e isso tem vindo - mais ou menos - a materializar-se", constatou, sendo agora necessário "que este processo continue. Se não houver mais nenhum choque, estou em crer que isso venha a concretizar-se".
Também a subida das taxas de juro deverá atingir um planalto: "Estamos a aproximar-nos do momento final de subida das taxas de juro", apontou.
Centeno sublinhou que, ainda assim, o nível atual das taxas não configura uma "situação extrema" e que "as taxas de juro estão muito mais altas do que há um ano, mas historicamente não estão num nível elevado".
Incumprimento "residual" na maioria das reestruturações de créditos em 2021
Mário Centeno recorreu a estatísticas de 2021 sobre os processos de reestruturação de créditos à habitação para afirmar que o incumprimento foi "residual".
O líder do banco central afirmou que no caso do Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI), "a esmagadora maioria dos processos termina com inexistência de incumprimento. Abertos os processos, 68% são fechados sem incumprimento", reforçou.
Na fase seguinte, o Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI), "dois terços dos processos foram extintos por pagamento dos montantes em moratória". "O número de incumprimentos continua a ser residual", insistiu.
Notícia em atualização