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Malparado das famílias e empresas recua em Setembro

O montante de crédito de difícil recuperação que os bancos tinham, no final de Setembro, voltou a ficar abaixo dos 19 mil milhões de euros. Caiu tanto nas famílias como nas empresas.

Miguel Baltazar/Negócios
10 de Novembro de 2015 às 13:25
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As instituições financeiras tinham, no final de Setembro, mais de 18,9 mil milhões de euros em crédito malparado, revelam os dados do Banco de Portugal. Um montante que fica ligeiramente abaixo dos 19,09 mil milhões de euros relativos a Agosto. Apesar da queda, o crédito de difícil recuperação continua em níveis historicamente elevados.

Quanto às famílias, o total de malparado ascendeu a 5,35 mil milhões de euros, em Setembro. Um montante que representa 4,42% de todo o financiamento concedido a particulares. Esta percentagem fica abaixo dos 4,43% fixados em Agosto. Em Maio, a percentagem de malparado atingiu mesmo o valor mais elevado de sempre.

Apenas nos empréstimos para outros fins se verificou um aumento do crédito de cobrança duvidosa. E é precisamente neste segmento de financiamento a particulares que a percentagem de malparado é mais elevada. Atingiu os 15,96%, superando os 15,86% do mês anterior. No total, são 1,54 mil milhões de euros.

Relativamente ao crédito à habitação, o malparado ascendeu a 2,55 mil milhões de euros, ou 2,57% do total de financiamento concedido para este fim, a mesma percentagem do mês anterior. Do total de crédito ao consumo, 10,56% estava dado como malparado, no final de Setembro.

As empresas são responsáveis por mais de 13,6 mil milhões de euros em crédito de difícil recuperação. Em cada 100 euros emprestados às sociedades não financeiras, 16,26 euros são de cobrança duvidosa, segundo os dados divulgados esta terça-feira, 10 de Novembro. Um mês antes, o malparado atingiu os 16,30%, a percentagem mais elevada desde que há registo.
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