Notícia
Bancos emprestam mais dinheiro às famílias e às empresas
As instituições financeiras emprestaram 3.337 milhões de euros às famílias e às empresas, em Setembro. Mais 22% do que um mês antes, revelam os dados do Banco de Portugal.
Depois da quebra registada em Agosto, os bancos voltaram a emprestar mais dinheiro em Setembro. E foi no crédito às empresas que se registou o maior crescimento. As sociedades não financeiras captaram 2.531 milhões de euros, o que compara com os 2.049 milhões de euros relativos a Agosto.
As grandes empresas foram responsáveis pelo maior aumento. As novas operações de financiamento com valor acima de um milhão de euros ascenderam a 1.024 milhões de euros, o que compara com os 648 milhões de euros emprestados um mês antes. Já as empresas de menor dimensão, responsáveis pelas operações com valor inferior a um milhão de euros, pediram créditos no valor de 1.507 milhões de euros.
As famílias também contribuíram para a tendência de aumento do financiamento. As novas operações de crédito ascenderam a 806 milhões de euros, mais 15,8% do que um mês antes. Quase metade deste montante foi para a compra de casa.
As novas operações de crédito à habitação ascenderam a 376 milhões de euros, contribuindo para que no acumulado do ano os montantes emprestados estejam em máximos desde 2011. Para esta tendência tem contribuído o corte sucessivo dos "spreads". Num conjunto de 12 bancos, oito já exigem margens mínimas abaixo de 2%.
Quanto ao crédito ao consumo, os bancos emprestaram 263 milhões de euros, mais do que os 250 milhões de euros financiados um mês. E o crédito para outros fins captou 167 milhões de euros, superando os 124 milhões de euros relativos a Agosto.
As grandes empresas foram responsáveis pelo maior aumento. As novas operações de financiamento com valor acima de um milhão de euros ascenderam a 1.024 milhões de euros, o que compara com os 648 milhões de euros emprestados um mês antes. Já as empresas de menor dimensão, responsáveis pelas operações com valor inferior a um milhão de euros, pediram créditos no valor de 1.507 milhões de euros.
As novas operações de crédito à habitação ascenderam a 376 milhões de euros, contribuindo para que no acumulado do ano os montantes emprestados estejam em máximos desde 2011. Para esta tendência tem contribuído o corte sucessivo dos "spreads". Num conjunto de 12 bancos, oito já exigem margens mínimas abaixo de 2%.
Quanto ao crédito ao consumo, os bancos emprestaram 263 milhões de euros, mais do que os 250 milhões de euros financiados um mês. E o crédito para outros fins captou 167 milhões de euros, superando os 124 milhões de euros relativos a Agosto.