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Malparado diminui nas famílias e aumenta nas empresas

Os bancos tinham 18.974 milhões de euros em crédito malparado, no final de Outubro. Um montante que supera do mês anterior, devido ao crescimento do crédito de cobrança duvidosa por parte das empresas.

09 de Dezembro de 2015 às 13:15
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As instituições financeiras voltaram a ver o montante de crédito de difícil recuperação aumentar, em Outubro. Os dados publicados pelo Banco de Portugal, esta quarta-feira, revelam que o montante de crédito malparado era de 18.974 milhões de euros, mais do que os 18.969 milhões de euros do mês anterior.

Este ligeiro crescimento ficou a dever-se à evolução registada nas empresas. Do total de empréstimos concedidos às sociedades não financeiras, 16,37% estava dado como malparado, mais do que os 16,26% de Setembro. No final de Outubro, o crédito de cobrança duvidosa das empresas ascendia a 13.635 milhões de euros.


Evolução inversa teve o malparado das famílias, que diminuiu pelo terceiro mês consecutivo. No segmento dos particulares, o crédito de cobrança duvidosa totalizou 5.339 milhões de euros, aquém dos 5.358 milhões de euros relativos ao final de Setembro. Estes empréstimos de difícil recuperação representavam 4,42% do total concedido.


A tendência de queda verificou-se em praticamente todos os destinos, à excepção do crédito à habitação. Nos empréstimos para a compra de casa, 2,59% do total financiado era de difícil recuperação. Uma percentagem que representa um total de 2.569 milhões de euros, mais do que os 2.557 milhões de euros do mês anterior.


No crédito ao consumo, o malparado ascende a 1.261 milhões de euros, diminuindo ligeiramente face aos 1.262 milhões de euros de Setembro. Um montante que representa 10,6% do total emprestado. Já no crédito para outros fins, a descida foi mais significativa: o malparado ascendeu a 1.509 milhões de euros, ficando abaixo dos 1.539 milhões de euros do mês anterior. Neste destino, o crédito de cobrança duvidosa ascendeu a 15,74% do total financiado.

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