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Juros do crédito em máximos de Novembro de 2016

A taxa de juro implícita de todos os contratos de crédito à habitação voltou a aumentar em Junho. Pelo contrário, a taxa de juro dos novos empréstimos voltou a descer.

Bruno Colaço
Raquel Godinho rgodinho@negocios.pt 20 de Julho de 2018 às 11:16
A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação atingiu, em Junho, os 1,032%, o que representa o valor mais elevado desde Novembro de 2016, anunciou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE). Depois de dois aumentos consecutivos, a taxa tinha ficado inalterada no mês anterior. Já a taxa de juro dos novos empréstimos manteve a tendência de queda. Caiu pelo quarto mês consecutivo para os 1,427%, o valor mais baixo desde, pelo menos, Janeiro de 2009.

"A taxa de juro implícita do crédito à habitação aumentou 0,1 pontos base (p.b.) face ao observado em Maio, para 1,032%. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro reduziu-se 8,4 p.b. no mês em análise, para 1,427%", revelou o INE.

Quanto à prestação média vencida, esta aumentou em um euro para 241 euros, o valor mais elevado desde Dezembro de 2015.Um aumento que esteve relacionado com a componente de juros que subiu de 44 euros para 45 euros, enquanto a componente do capital amortizado se manteve nos 196 euros. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou 10 euros atingindo os 315 euros.

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação aumentou 56 euros para 51.908 euros. Trata-se de um máximo de Abril de 2016 e reflecte o aumento das novas operações de financiamento. "Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida subiu 795 euros para 96.861 euros", acrescentou o INE.

Considerando especificamente o destino de financiamento aquisição de habitação, que é o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,054%, mais 0,1 p.b. do que no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento caiu 9,5 p.b. para 1,405%.

(Notícia actualizada às 11:45)
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