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Juros do crédito à habitação sobem pelo segundo mês em julho

As taxas implícitas no crédito à habitação subiram em julho para 0,95%, mantendo-se, porém, abaixo de 1%.

A lei foi aprovada na quinta-feira e aplica-se a partir de 1 de abril.
20 de Agosto de 2020 às 11:15
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As taxas de juro implícitas do crédito à habitação avançaram pelo segundo mês consecutivo, em julho. Apesar da subida registada face a junho, os juros do crédito mantêm-se abaixo de 1%.

As taxa de juro dos créditos à habitação avançaram, no mês passado, para 0,95%, isto depois de já terem subido no mês anterior dos mínimos históricos fixados em maio, para 0,932%, segundo mostram os últimos dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelados esta quinta-feira.

A subida foi motivada pela evolução registada nos novos contratos de crédito celebrados nos últimos três meses, empréstimos onde as taxas implícitas do crédito aumentaram de 0,9% para 0,969%, em julho. Ainda segundo o INE, nos créditos para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,966% (mais dois pontos base face a junho).

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação vencida desceu dois euros, para 226 euros. De acordo com o INE, o grosso do pagamento (81%, ou 183 euros) corresponde à amortização de capital, sendo os restantes 43 euros (19%) o pagamento de juros. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu para 286 euros.

Já o capital médio em dívida dos contratos de crédito à habitação subiu 77 euros face a junho, fixando-se nos 54.203 euros. Para os novos contratos, o montante médio do capital em dívida foi 109.242 euros, mais 782 euros que em junho.

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