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Juros do crédito à habitação caem há oito meses consecutivos

Em abril, a taxa de juro média do conjunto dos novos contratos de crédito à habitação fixou-se em 0,826%, um novo mínimo histórico.

São comuns os casos de divórcio em que um dos cônjuges fica a viver na habitação da família.
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As taxas de juro implícitas do crédito à habitação caíram pelo oitavo mês consecutivo em abril e fixaram um novo mínimo histórico. Os dados foram divulgados esta quarta-feira, 19 de maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dá conta de que o capital médio em dívida, por seu lado, voltou a aumentar.

Segundo os dados do INE, em abril, a taxa de juro média do conjunto dos novos contratos de crédito à habitação fixou-se no valor mais baixo de que há registo, nos 0,826%. Esta taxa representa uma redução de 1,5 pontos base face ao juro médio de 0,841% que tinha sido registado em março.

Considerando apenas os contratos mais recentes, a taxa de juro baixa mesmo de uma nova fasquia. Em abril, a taxa de juro média dos contratos celebrados nos três meses anteriores fixou-se em 0,655%, o que representa uma queda de 5 pontos base face à taxa de 0,705% que tinha sido registada em março. É a primeira vez desde o início desta série estatística do INE, que remonta a 2009, que este indicador fica abaixo de 0,7%.

Para este movimento contribuíram todos os destinos de financiamento. No crédito concedido para a compra de casa, o mais relevante do conjunto dos créditos à habitação, a taxa de juro caiu para 0,844%, um novo mínimo histórico.

Já nos empréstimos destinados a financiar a construção de habitação, o juro médio recuou para 0,668% em abril, o que também representa o valor mais baixo de sempre. Quanto ao financiamento para a reabilitação de habitação, o juro médio voltou a cair, após uma subida no mês anterior, e fixou-se em 0,932% - também aqui, o valor mais baixo de sempre.

Em sentido contrário ao da descida dos juros, o capital médio em dívida do crédito à habitação continuou a aumentar. Em abril, o capital médio em dívida fixou-se em 55.915 euros, um aumento de 244 euros face ao que era registado em março. Este é o valor mais elevado desde agosto de 2011.

Já a prestação média fixou-se em 231 euros em abril, um aumento de 3 euros em relação ao que era registado em março. Deste montante, 193 euros diziam respeito a capital amortizado e 38 euros eram relativos a juros.

Notícia atualizada pela última vez às 11h16 com mais informação.
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