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Juros da casa em máximos de agosto de 2016

Depois da queda registada no mês anterior, as taxas de juro implícitas do crédito à habitação voltaram a aumentar em dezembro, revela o INE. Já nos créditos mais recentes a tendência foi de queda.

Lusa
18 de Janeiro de 2019 às 11:14
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A taxa de juro do crédito à habitação aumentou, em dezembro, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta sexta-feira. Atingiu os 1,053%, o que representa o valor mais elevado desde agosto de 2016. No mês anterior, esta taxa tinha recuado e quebrado um ciclo de oito meses sem cair, mas no último mês do ano a tendência voltou a ser de subida.

"A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou 0,4 pontos base em dezembro em relação a novembro, fixando-se nos 1,053%", revela o INE. Uma evolução que leva a que a taxa média, considerando todo o ano de 2018, tenha atingido os 1,035%, mais 1,5 pontos base do que no ano anterior. À exceção de 2014, esta foi a primeira vez em que a taxa média anual aumentou desde que se iniciou uma tendência de queda em 2011.

Contudo, nos contratos celebrados nos últimos três meses, o movimento da taxa foi de queda. Caiu 2,8 pontos-base para os 1,424%, que é o valor mais baixo desde que estes dados começaram a ser recolhidos em 2009.

"Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos foi 1,075%, mais 0,3 pontos-base que o registado no mês anterior", frisa o INE. A taxa média anual de 2018 subiu 2,8 pontos-base para os 1,061%. Também inverteu a tendência de queda que predomina desde 2011.

Quanto à prestação média vencida, esta aumentou um euro para 244 euros. Deste valor, 198 euros (81%) correspondem ao capital amortizado e 46 euros (19%) ao pagamento de juros. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou três euros, em dezembro, para 332 euros.

O capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação subiu 24 euros, fixando-se em 52.376 euros. No acumulado do ano, este valor médio aumentou 425 para 51.997 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida subiu 682 euros para 99.593 euros.


(Notícia atualizada às 11:30 com mais informação)
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