Notícia
Juros dos novos contratos de crédito da casa descem pela primeira vez em 20 meses
A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu pela primeira vez em 20 meses no caso dos contratos celebrados nos últimos três meses cifrando-se em 4,336%.
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação celebrados nos últimos três meses desceu de 4,380% em outubro para 4,366% em novembro, registando a primeira descida em 20 meses, ou desde março de 2022. Os dados foram divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Já a taxa de juro implícita da totalidade dos contratos de empréstimos da casa fixou-se em 4,524% em novembro, o valor mais elevado desde março de 2009 e representa uma subida de 9,1 pontos base face ao mês anterior (4,433%). "Note-se que, pelo sexto mês consecutivo, os aumentos da taxa de juro implícita têm vindo a ser progressivamente menos intensos", salienta o gabinete de estatística.
Considerando apenas o destino de financiamento como a aquisição de habitação - o mais expressivo no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita ascendeu a 4,497%, aumentando em 9,8 pontos base em termos de variação mensal. Especificamente nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu 1,1 pontos base face a julho atingindo 4,353%, registando também a primeira queda desde março de 2022.
A prestação média no crédito à habitação continuou a subir e ascendeu aos 396 euros em novembro, mais quatro euros do que em outubro e 108 euros do que em igual mês do ano passado, mantendo-se assim em máximos do início da série, janeiro de 2009.
Deste valor, 240 euros (61%) correspondem ao pagamento de juros e 156 euros (39%) a capital amortizado. Os juros continuaram assim a representar mais de metade da prestação paga pelas famílias. "Em novembro de 2022, a componente de juros representava apenas 29% do valor médio da prestação (288 euros)", relembra o INE.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou 11 euros face a outubro para 655 euros, um aumento de 29,2% face ao mesmo mês do ano anterior.
Em novembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 252 euros relativamente ao mês anterior, cifrando-se em 64.438 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida também subiu e foi de 126.115 euros, mais 1.012 euros do que em outubro.
Notícia atualizada às 11:29h
Já a taxa de juro implícita da totalidade dos contratos de empréstimos da casa fixou-se em 4,524% em novembro, o valor mais elevado desde março de 2009 e representa uma subida de 9,1 pontos base face ao mês anterior (4,433%). "Note-se que, pelo sexto mês consecutivo, os aumentos da taxa de juro implícita têm vindo a ser progressivamente menos intensos", salienta o gabinete de estatística.
A prestação média no crédito à habitação continuou a subir e ascendeu aos 396 euros em novembro, mais quatro euros do que em outubro e 108 euros do que em igual mês do ano passado, mantendo-se assim em máximos do início da série, janeiro de 2009.
Deste valor, 240 euros (61%) correspondem ao pagamento de juros e 156 euros (39%) a capital amortizado. Os juros continuaram assim a representar mais de metade da prestação paga pelas famílias. "Em novembro de 2022, a componente de juros representava apenas 29% do valor médio da prestação (288 euros)", relembra o INE.
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação aumentou 11 euros face a outubro para 655 euros, um aumento de 29,2% face ao mesmo mês do ano anterior.
Em novembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 252 euros relativamente ao mês anterior, cifrando-se em 64.438 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida também subiu e foi de 126.115 euros, mais 1.012 euros do que em outubro.
Notícia atualizada às 11:29h