Notícia
Crédito às famílias fecha 2020 em máximos de cinco anos
O "stock" total de crédito a particulares ascendeu a 120,7 mil milhões de euros em dezembro de 2020, o montante mais elevado desde julho de 2015.
O montante total de créditos às famílias fechou o ano em máximos de mais de cinco anos, ultrapassando os 120,7 mil milhões de euros. Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 29 de janeiro, pelo Banco de Portugal (BdP), que dá ainda conta de que os empréstimos às empresas cresceram quase 10% no final do ano.
Segundo os dados publicados esta manhã pelo BdP, o "stock" total de crédito a particulares ascendeu a 120.751 milhões de euros em dezembro de 2020, o valor mais alto desde julho de 2015. Este montante representa uma subida de 1,6% face ao mesmo mês de 2019.
Para esta evolução contribuiu a concessão de crédito à habitação, cujo "stock" total cresceu 2,3% em dezembro de 2020, para 95.041 milhões de euros, o valor mais elevado desde 2016.
No ano passado, recorde-se, os bancos têm vindo a acelerar a concessão de crédito à habitação, num contexto de taxas de juro em níveis historicamente baixas e de "guerra de spreads" entre os bancos. No conjunto de janeiro a novembro (último mês para o qual já há dados disponíveis), as novas operações de crédito à habitação totalizam 10.186 milhões de euros, um máximo desde 2008.
Nos empréstimos ao consumo, em sentido contrário, a taxa de variação anual desacelerou em dezembro, para 0,5%, com o montante total de crédito ao consumo a fixar-se em 19.166 milhões de euros.
Já no caso das empresas, os empréstimos estão a acelerar, num ano em que foram disponibilizados mais de 6 mil milhões de euros em linhas de crédito garantido pelo Estado, destinadas a apoiar as empresas afetadas pela pandemia.
Em dezembro, o "stock" total de crédito a sociedades não financeiras era de 73.966 milhões de euros, um aumento de 9,6% face a dezembro de 2019.
Depósitos continuam a aumentar
A par do crédito, também os depósitos estão a aumentar, tanto entre as famílias como nas empresas.
Os depósitos de particulares totalizavam 161,9 mil milhões de euros no final de dezembro, valor que representa um crescimento de 8,1% face ao mesmo mês de 2019. Este é, também, o valor mais elevado de que há registo.
Já os depósitos das sociedades não financeiras totalizavam 53.032 milhões de euros no final do ano passado, um aumento de 17% em relação ao que era registado em dezembro de 2019.
Notícia atualizada pela última vez às 11h54 com mais informação.
Segundo os dados publicados esta manhã pelo BdP, o "stock" total de crédito a particulares ascendeu a 120.751 milhões de euros em dezembro de 2020, o valor mais alto desde julho de 2015. Este montante representa uma subida de 1,6% face ao mesmo mês de 2019.
No ano passado, recorde-se, os bancos têm vindo a acelerar a concessão de crédito à habitação, num contexto de taxas de juro em níveis historicamente baixas e de "guerra de spreads" entre os bancos. No conjunto de janeiro a novembro (último mês para o qual já há dados disponíveis), as novas operações de crédito à habitação totalizam 10.186 milhões de euros, um máximo desde 2008.
Nos empréstimos ao consumo, em sentido contrário, a taxa de variação anual desacelerou em dezembro, para 0,5%, com o montante total de crédito ao consumo a fixar-se em 19.166 milhões de euros.
Já no caso das empresas, os empréstimos estão a acelerar, num ano em que foram disponibilizados mais de 6 mil milhões de euros em linhas de crédito garantido pelo Estado, destinadas a apoiar as empresas afetadas pela pandemia.
Em dezembro, o "stock" total de crédito a sociedades não financeiras era de 73.966 milhões de euros, um aumento de 9,6% face a dezembro de 2019.
Depósitos continuam a aumentar
A par do crédito, também os depósitos estão a aumentar, tanto entre as famílias como nas empresas.
Os depósitos de particulares totalizavam 161,9 mil milhões de euros no final de dezembro, valor que representa um crescimento de 8,1% face ao mesmo mês de 2019. Este é, também, o valor mais elevado de que há registo.
Já os depósitos das sociedades não financeiras totalizavam 53.032 milhões de euros no final do ano passado, um aumento de 17% em relação ao que era registado em dezembro de 2019.
Notícia atualizada pela última vez às 11h54 com mais informação.