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Crédito ao consumo abranda em junho para 633 milhões

Segundo dados do Banco de Portugal o crédito ao consumo reduziu-se em 47 milhões de euros face a valores registados em maio deste ano.

Gastos com eletrodomésticos ou carros subiram 10,6% no 1.º trimestre.
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A concessão de crédito ao consumo abrandou em todas as finalidades em junho face a maio deste ano, segundo dados publicados pelo Banco de Portugal esta quarta-feira.

Os bancos concederam 633 milhões de euros em crédito nas finalidades pessoal, automóvel e cartões e descoberto, um valor inferior aos 680 milhões registados em maio. Na comparação com o mesmo mês do ano passado regista-se também uma descida de 25 milhões de euros.

A maior queda em termos de variação mensal foi registada nos cartões e descoberto que diminuíram 7,2% para 107 milhões de euros, ao passo que o crédito automóvel desceu 7% para 247 milhões e o crédito pessoal diminui 6,7% para se fixar nos 280 milhões de euros.

A maior descida nos tipos de contrato foi no crédito automóvel através de locação financeira ou aluguer de longa de duração para veículos novos, que abrandou 34,5% em junho face a maio e 69,9% face a junho de 2022.

Em sentido contrário, o único aumento foi no crédito automóvel com reserva de propriedade e outros, também para carros novos, que subiu 2,1% em cadeia e desceu 0,1% em junho em termos homólogos.

Já o número de contratos de crédito diminuiu 6,2% em junho face a maio, com 127 mil contratos assinados face a 135 mil. Em termos de variação anual a descida foi mais ténue, de 0,6%.

A maior redução registou-se no segmento de crédito automóvel, que abrandou 7,9% para 40.048 contratos, ao passo que o automóvel se reduziu em 6,7% para 16.384 e os cartões e descoberto caíram 5,1% para 70.234 contratos.

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