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Banco CTT volta a ser o mais reclamado

Os consumidores apresentaram mais de 15 mil reclamações relativas aos produtos bancários junto do Banco de Portugal. Como habitual, as contas de depósito, o crédito ao consumo e o crédito à habitação foram os serviços mais reclamados.

Banco CTT – Um dos mais recentes bancos a entrar no mercado, o Banco CTT, figura como uma das instituições que mais remunera as poupanças. A instituição apresenta no “DP Banco CTT” uma taxa de 0,5%. O mínimo de investimento é de 100 euros.
10 de Abril de 2019 às 17:00
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O Banco CTT foi a instituição financeira mais reclamada em 2018, à semelhança do que já tinha sido revelado no anterior Relatório de Supervisão Comportamental do Banco de Portugal. A instituição liderou as queixas no que toca às contas de depósito e ao crédito à habitação.
O Banco de Portugal recebeu 15.254 reclamações em 2018, ligeiramente menos do que as 15.282 queixas recebidas um ano antes. E, se nas contas de depósito, as reclamações desceram, no crédito ao consumo e à habitação aumentaram.
No que toca às contas, o Banco CTT recebeu 0,81 reclamações por cada mil contas, liderando o "ranking". Seguiu-se o Deutsche Bank, com 0,51 reclamações por cada mil contas e com 0,50 queixas por cada mil contas situou-se o Bankinter. A média do setor foi de 0,26 reclamações por cada mil contas.
Relativamente ao crédito ao consumo, as instituições mais reclamadas foram a Caixa Leasing e Factoring (2,04 queixas por cada mil contratos), Wizink Bank (0,95 reclamações por cada mil contratos) e o Volkswagen Bank (com 0,94 reclamações por cada mil contratos). Em média, o supervisor recebeu 0,32 reclamações por cada mil contratos.
Em relação ao crédito à habitação, o Banco CTT foi o mais reclamado, com 5,65 reclamações por cada mil contratos. Seguiram-se o Santander Totta (1,45 queixas por cada mil contratos) e o BBVA (com 1,44 reclamações por cada mil contratos). A média do sistema foi de 0,94 reclamações por cada mil empréstimos.

O banco liderado por Luís Pereira Coutinho já reagiu a estes dados do supervisor. "No caso do crédito à habitação, o Banco CTT registou em 2018 menos de uma reclamação por mês. É um número incipiente. O rácio é elevado porque a metodologia desfavorece os bancos recentes. Numa carteira que começou a ser construída poucas reclamações têm mais expressão do que quando comparamos o mesmo rácio com instituições que oferecem crédito à habitação há décadas e que têm uma carteira constituída", explicou fonte oficial do BCP.

 

"No caso das contas à ordem, é de salientar a redução expressiva dos rácios de reclamações do Banco CTT. No caso das contas depósito, o rácio do Banco CTT caiu cerca de 60%, evoluindo de 1,91 em 2017 para 0,81 em 2018 (enquanto o rácio no mercado se manteve em 0,26)", acrescentou a mesma fonte.

 

(Notícia atualizada às 18h14 com a reação oficial do Banco CTT)

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