Notícia
Banca aperta critérios de concessão de crédito no arranque do ano
O atual cenário económico agravou a perceção de risco associado aos clientes, o que levou a banca a apertar os critérios de concessão de crédito no primeiro trimestre de 2021.
Os bancos portugueses estão a apertar os critérios de concessão de crédito a empresas e ao consumo, numa altura em que o atual cenário económico agrava o risco associado aos clientes.
Estas são algumas das conclusões do mais recente inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, relativo ao primeiro trimestre de 2021 e divulgado esta terça-feira, 20 de abril, pelo Banco de Portugal (BdP).
Os critérios de concessão de crédito, indicam os resultados do inquérito, tornaram-se "ligeiramente mais restritivos no crédito a empresas, designadamente a PME [pequenas e médias empresas], e no crédito ao consumo e outros fins". Já no crédito à habitação, estes critérios ficaram "praticamente inalterados".
A banca justifica a maior restritividade na concessão de crédito com a "maior perceção de riscos associados à situação e perspetivas de setores ou empresas específico e, em menor grau, de riscos associados à situação e perspetivas económicas gerais e às garantias exigidas".
Mesmo assim, a proporção de pedidos de empréstimo rejeitados manteve-se "praticamente inalterada" no caso das empresas e do crédito à habitação. Já no crédito ao consumo, houve um aumento das rejeições por parte dos bancos.
Nos próximos meses, antecipam ainda os bancos, os critérios de concessão vão continuar a tornar-se mais restritivos, tanto no crédito a empresas como no financiamento a particulares. Já a procura deverá registar uma "ligeira diminuição" entre as empresas" e um "ligeiro aumento" nos particulares.
Estas são algumas das conclusões do mais recente inquérito aos bancos sobre o mercado de crédito, relativo ao primeiro trimestre de 2021 e divulgado esta terça-feira, 20 de abril, pelo Banco de Portugal (BdP).
A banca justifica a maior restritividade na concessão de crédito com a "maior perceção de riscos associados à situação e perspetivas de setores ou empresas específico e, em menor grau, de riscos associados à situação e perspetivas económicas gerais e às garantias exigidas".
Mesmo assim, a proporção de pedidos de empréstimo rejeitados manteve-se "praticamente inalterada" no caso das empresas e do crédito à habitação. Já no crédito ao consumo, houve um aumento das rejeições por parte dos bancos.
Nos próximos meses, antecipam ainda os bancos, os critérios de concessão vão continuar a tornar-se mais restritivos, tanto no crédito a empresas como no financiamento a particulares. Já a procura deverá registar uma "ligeira diminuição" entre as empresas" e um "ligeiro aumento" nos particulares.