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Avaliação bancária abranda subida

Após o forte crescimento da avaliação bancária em Maio, os valores em Junho ficaram por uma modesta subida de 0,4%. Os dados divulgados pelo INE indicam que a pesar na evolução estiveram os apartamentos e as mudanças nas tipologias avaliadas.

Miguel Baltazar/Negócios
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A avaliação bancária, que é utilizada pelos bancos no financiamento para a compra de casa, voltou a aumentar, em Junho. Ainda assim, registou um crescimento menor do que nos meses anteriores.

O valor médio da avaliação bancária no total do país ascendeu a 1.030 euros por metro quadrado, em Junho, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE). Este valor representou um crescimento de 0,4% face ao mês anterior. Trata-se de um crescimento menos expressivo do que nos meses anteriores: tinha aumentado 2,4%, em Maio.

"A região norte e a área metropolitana de Lisboa, com valores médios de avaliação de 903 euros por metro quadrado e 1.259 euros por metro quadrado, que se traduziram em aumentos de 0,8% e 0,5%, respectivamente, foram determinantes para o resultado agregado", revela o INE. Também em termos homólogos a variação sofreu um abrandamento, uma vez que o valor médio da avaliação no país registou um aumento total de 2,4% em Junho. Recorde-se que, em Maio, o crescimento ascendeu a 3,1%.


Este abrandamento foi justificado pela evolução nos apartamentos e pelas mudanças nas tipologias avaliadas. No total do país, o valor médio da avaliação a apartamentos cresceu apenas 0,3% para 1.078 euros por metro quadrado, com a Região Autónoma dos Açores a liderar as subidas em cadeia. Mas é nos apartamentos das tipologias T2 e T3 que mais se verifica o abrandamento. Isto porque, no total do país, os valores médios cresceram, respectivamente, 0,1% e 0,2%.

Em sentido contrário esteve a avaliação bancária às moradias. O valor médio no país fixou-se em 951 euros por metro quadrado, o que traduz uma subida de 0,8% em Junho. Uma evolução que compara com o crescimento de 0,6% alcançado em Maio.

À excepção do Algarve e da Região Autónoma da Madeira, todas as regiões registaram uma subida da avaliação, com destaque para o crescimento homólogo das "regiões Norte (2,4%), Área Metropolitana de Lisboa (3,9%) e Alentejo (7,1%)". Ainda assim, as moradias das tipologias T3 e T4 travaram subidas mais expressivas da avaliação dos bancos.
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