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Europa é um sítio caro para fazer compras, diz o Deutsche Bank

Na quinta edição da comparação de preços feita pelo banco de investimento alemão, os países do Velho Continente surgem como os mais caros. Suíça e os países nórdicos são mesmo os mais dispendiosos do mundo.

Bloomberg
04 de Junho de 2016 às 11:00
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Quer comprar uma garrafa de Coca-Cola, uns ténis da Adidas ou um iPhone? Então, prepare a carteira. É que vive numa das regiões mais caras para fazer este tipo de despesas, de acordo com o índice do Deutsche Bank. É na Europa que estes bens têm uma etiqueta com mais zeros, mas nos Estados Unidos também já foram mais baratos. Os emergentes, por seu turno, continuam a ser os mais baratos. Um refrigerante que custa 3,38 dólares na Dinamarca custa pouco mais de 1 dólar na Índia.


"No global, os [dados recolhidos sobre os preços de um conjunto de vários bens] confirmam que a Europa é um local caro para fazer compras", diz o banco de investimento alemão. E remata: "A Suíça e os países nórdicos têm, globalmente, as cidades mais dispendiosas do mundo". "Sydney [na Austrália] e Londres [no Reino Unido] também exigem uma carteira recheada", refere a nota de "research", a quinta do género publicada anualmente pela instituição financeira.


Na base da confirmação da Europa como uma região cara está a evolução cambial, com praticamente todas as moedas mundiais a perderem valor face à moeda norte-americana (sendo o índice feito em dólares). Neste sentido, nota o Deutsche Bank, "os Estados Unidos passaram de um local relativamente barato para comprar uma série de bens para um dos mais caros". Ainda assim, comprar "marcas globais como a Levis, Adidas e Apple continua a ser mais baratos do que a média nos Estados Unidos".


Enquanto, por exemplo, um iPhone 6 custa 598 dólares nos Estados Unidos, na Suíça custa 666 e no Reino Unido chega a 671 dólares. Em Espanha (não há dados para Portugal) custa 732 dólares, chegando a 796 na Suécia. Mais caro só mesmo se comprar o equipamento da Apple numa loja no Brasil: vai precisar de 931 dólares. "Não perca o seu telemóvel se estiver no Brasil, Índia, Suécia, Dinamarca ou Itália já que o iPhone é mais caro nestes países", refere o banco de investimento. A Índia aparece entre os mais caros no "smartphone", mas em muitos outros bens é bem mais barata.


"Os mercados emergentes continuam a ser os países mais baratos", sendo que "o diferencial entre os desenvolvidos e os emergentes aumentou nos últimos quatro anos devido à fraqueza das moedas e da economia destes últimos", refere a nota de investimento. Uma Coca-Cola de dois litros que custa 3,38 dólares na Dinamarca tem um preço de pouco mais de um dólar na Índia, sendo que comprar um carro (VW Golf TDI) "na Índia custa metade do preço face a Nova Iorque", diz o banco. São 12.376 contra 25.376 dólares. Em Singapura o mesmo carro custa 98.418 dólares.

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