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Bitcoin afunda mais de 10% com fecho de uma das maiores plataformas na China

É mais um revés para a moeda digital, que vê encerrar uma das maiores bolsas de troca num dos mercados mais importantes para a sua transacção: a China.

Bloomberg
14 de Setembro de 2017 às 15:48
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O valor da criptomoeda Bitcoin voltou a tombar em bolsa esta quinta-feira, 14 de Setembro, perante os primeiros reflexos do aumento de regulação sobre o sector na China, que levou ao anúncio do encerramento de uma das maiores bolsas de transacção destas divisas no país.

A perda de valor chegou aos 12% para 3.428,99 dólares, de acordo com a Bloomberg, consolidando o quinto dia consecutivo de perda de valor e em mínimos de mais de um mês (11 de Agosto), depois de, segundo o Financial Times, a BTCChina ter deixado de aceitar a entrada de novos membros e de anunciar que todas as suas negociações serão interrompidas no próximo dia 30.

A criptomoeda perde agora 8,34% para 3.572,86 dólares.

No início do mês, o banco central da China considerou ilegais as ofertas públicas iniciais de moedas, um género de crowdfunding que usa criptomoedas usado por start-ups, que assim se financiam sem terem de se submeter às exigências do sector bancário.

O banco central chinês pediu que as entidades que levantaram verbas a partir destes procedimentos devolvam o valor aos investidores e prometeu dureza em caso de detectar novas infracções.

Já a Rússia admitiu para breve a regulação do uso das bitcoin, enquanto a autoridade financeira britânica alertou que participar neste género de operações tem um "alto risco", é "especulativo" e pode resultar em perda total do investimento.


Esta quarta-feira, o presidente do JPMorgan, Jamie Dimon, apelidou a criptomoeda de "fraude", o que precipitou uma queda de 6% do valor. 

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