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Millennium ib sobe preço-alvo da Novabase

Os analistas aumentaram em 65 cêntimos o “target” para a tecnológica liderada por Paulo Salvado, o que lhe confere um potencial de subida de 20% face aos actuais valores.

8 - Luís Paulo Salvado, Novabase. 1,17%
Bruno Simão/Negócios
24 de Abril de 2014 às 18:11
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A equipa de “research” do Millennium investment banking elevou o preço-alvo da Novabase, de 4 para 4,65 euros por acção. Esta revisão em alta de 16,3% confere à tecnológica um potencial de subida de 19,56% face ao valor a que encerrou na sessão de hoje, ao fixar-se nos 3,889 euros (+0,23% face a ontem).

 

Atendendo a este potencial de subida em torno dos 20%, o departamento de análise do Millennium atribui uma recomendação de compra à Novabase.

 

A justificar este incremento no “target” da empresa estão vários factores. A queda dos juros da dívida soberana de 7% para um patamar de 5% levou a uma revisão em alta de 50 cêntimos. E apesar de as estimativas para o EBITDA serem mais baixas (devido às margens em Portugal e aos custos de internacionalização), o que reduziu em cinco cêntimos o “target”, a revisão em alta da liquidez em 2013 e os 2,8 milhões de euros que ainda tem a receber da venda da Digital TV aumentaram o preço-alvo em mais 20 cêntimos. Ou seja, os factores positivos pesaram mais e o resultado foi uma subida de 65 cêntimos no preço que os analistas do Millennium ib consideram justo para as acções da Novabase.

 

Recorde-se que a Novabase tem distribuído todos os anos parte dos lucros pelos seus accionistas. A partir deste ano, passará a ser proposto o pagamento de um montante correspondente a pelo menos 30% do resultado líquido. Com base nas contas de 2013, a empresa vai pagar 20 cêntimos por acção.

 

O Millennium ib sublinha o facto de a expansão internacional ser o motor de crescimento da Novabase (espera-se um aumento de 27% das receitas este ano, face a 2013), sendo África uma região estratégica para a empresa. “Angola continua a ser o principal mercado, uma vez que foi onde lançou a sua primeira subsidiária, em Outubro de 2010”, salienta a nota de análise.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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