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Lucros da Impresa terão aumentado 73,3% em 2017

O corte de custos impulsionou os lucros e o EBITDA da Impresa, de acordo com as previsões do CaixaBI, que não incorpora nas suas estimativas o impacto da venda das revistas.

Miguel Baltazar/Negócios
05 de Março de 2018 às 13:50
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A Impresa terá fechado 2017 com um resultado líquido de 4,8 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 73,3% face a 2016, de acordo com as estimativas do CaixaBI.

 

O EBITDA terá aumentado 13% para 17,6 milhões de euros, com os custos (-2,9% para 185 milhões de euros) a descerem de forma mais acentuada do que as receitas (-1,7% para 202,4 milhões de euros).

 

"Apesar de estimarmos uma performance limitada para as receitas, prevemos uma melhoria no EBITDA e no resultado líquido suportada pela queda dos custos operacionais", refere a analista Helena Barbosa, na nota de "research" com a antevisão das contas que a empresa liderada por Francisco Pedro Balsemão vai publicar após o fecho da sessão de terça-feira.

 

No que diz respeito ao quarto trimestre, as estimativas apontam para valores mais elevados do que no conjunto do ano, pois no início de 2017 a companhia teve prejuízos. Nos últimos três meses de 2017 os lucros terão ficado em 5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 48,9% face ao período homólogo. As receitas terão ficado estáveis (-0,1% para 56,1 milhões de euros) e o EBITDA aumentado 31,5% para 8,9 milhões de euros.

 

O CaixaBI estima um crescimento de 3% nas receitas com publicidade no segmento de televisão, o qual será anulado com a queda dos proveitos de multimédia e de subscrição de canais.

 

Apesar destas projecções de aumento dos resultados, o CaixaBI alerta que "não estamos a considerar nas nossas estimativas a eventual contabilização de imparidades relacionadas com a alienação do negócio das revistas que ocorreu no final do ano passado e que poderão levar a desvios significativos face às nossas previsões".

 

A Impresa concretizou a venda da unidade de revistas à Trust in News, de Luís Delgado, por 10,2 milhões de euros sem dizer as imparidades que tem de registar. 

 

O CaixaBI tem uma recomendação de "reduzir" para as acções da Impresa, com um preço-alvo de 30 cêntimos. As acções seguem hoje a subir 5,98% para 26,6 cêntimos.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

 

 

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