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JPMorgan afasta cenário de recessão na Zona Euro

O JPMorgan afasta o cenário de recessão na zona euro, ainda que alerte para a pressão gerada pelo disparo das matérias-primas.

Ao que tudo indica, vamos registar um ano em que as principais economias se livraram de problemas e que se traduz no melhor período de crescimento de lucros desde 2011, tendência que deverá continuar em 2018. Reconhecemos que a expansão, neste momento, se encontra numa fase de bastante maturidade, mas a conjuntura em termos políticos e de inflação indica que o crescimento ainda nos poderá surpreender com a sua persistência, o que, na nossa opinião, justifica a manutenção de uma tendência pró-risco nas carteiras para o Ano Novo.
Reuters
14 de Março de 2022 às 12:30
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Os estrategas do JPMorgan discordam das previsões que apontam para uma recessão na Zona Euro. A equipa de analistas liderada por Mislav Matejka rejeitam a ideia de uma recessão, a menos que a taxa de crescimento anual do PIB caia abaixo de 1%. Apesar de tudo, o gigante de Wall Street, na nota de "research" citada pela Bloomberg, não deixa de salientar que o risco de contração permanece alto.

O JPMorgan sublinha que ainda é esperado que o PIB da zona euro cresça 3,2% este ano, ainda que cada subida de cerca de 10% das cotações do petróleo nos mercados internacionais possa cortar o crescimento do PIB em 0,2% a 0,3%.

Os analistas acreditam, por isso, que de forma a proteger os consumidores do aumento agressivo dos preços das matérias-primas, Bruxelas irá apoiar-se na política fiscal.

O banco de investimento afasta ainda o cenário negro, lembrando ainda que, ao contrário da década de 70 – período em que se verificou um fenómeno de estagflação que agora ameaça invadir as grandes economias – os bancos centrais têm mais capacidades para gerir a subida dos juros das dívidas soberanas.

Esta visão está em linha com a Capital Economics. Para a empresa de "research", tudo indica que o PIB da Zona Euro pode reduzir-se em menos de 0,5% enquanto as sanções atuais estiverem em vigor e os preços da energia permanecerem altos, no entanto, para os analistas, não parece haver um risco de recessão na região.

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