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HSBC reitera recomendação de «manter» para Jerónimo Martins

O banco de investimento HSBC reiterou a recomendação de «manter» sobre os papéis da distribuidora Jerónimo Martins (JM) com um preço alvo fixado em 20,5 euros (4.109,9 escudos.

A suspensão até...

19 de Abril de 2000 às 21:22
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O banco de investimento HSBC reiterou a recomendação de «manter» sobre os papéis da distribuidora Jerónimo Martins (JM) com um preço alvo fixado em 20,5 euros (4.109,9 escudos.

A suspensão até Setembro das negociações entre a Jerónimo Martins e a Royal Ahold, para o alargamento da aliança entre as duas empresas, foi a principal razão que levou os especialistas do HSBC a manter a recomendação da empresa liderada por Soares dos Santos.

As conclusões do «research» apontam para a suspensão das negociações como um factor negativo a curto prazo para a JM. O estudo acrescenta ainda que, apesar dos sinais de recuperação no mercado da Polónia, onde o grupo detém uma cadeia de supermercados, os problemas que se colocaram no ano passado pesam sobre a JM.

A aliança proposta permitiria à JM a penetração nos mercados espanhol e da República Checa, enquanto que para a Royal Ahold a cooperação na Polónia e a expansão dos seus interessses no retalho em Portugal eram os objectivos visados.

O estudo considera que existem dois níveis de acordo a serem estabelecidos previamente. Um primeiro inclui a aprovação acordo pelas autoridades governamentais. Um outro prevê a aceitação pela Modelo Continente dos termos da fusão que, após a operação, se tornaria no maior accionista.

Quanto ao primeiro ponto, se a fusão se concretizar, a JM e o Modelo Continente serão os detentores de 65% de todos os hipermercados no país e quase 45% dos supermercados, rondando a quota de mercado os 60%. Esta concentração embate contra as leis nacionais sobre a concorrência, considerando o HSBC que o assunto se encontra longe de ser debatido. A outra questão vai depender dos ganhos que as empresas irão obter.

O HSBC não nega os resultados recordes que a JM tem obtido nos mercados internacionais, mas que «necessitam de um parceiro para ajudar financeiramente os projectos, quer seja em Espanha ou noutro lado qualquer».

A Royal Ahold, quinta maior empresa de distribuição na área do retalho, anunciou hoje a compra da Golden Gallon, uma operadora de estações de serviço e lojas de conveniência no sudeste dos Estados Unidos. A empresa holandesa não revelou os valores do negócio.

A JM encerrou a ganhar 1,95, nos 19,37 euros (3.888,3 escudos). Por sua vez a Royal Ahold fechou a perder 2,08% para os 24,97 euros (5.006 escudos).

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