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Goldman coloca EDP na lista das favoritas e sobe "target" para 5,25 euros

As ações da EDP já subiram mais de 3% e fixaram um novo máximo de 12 anos depois do "research" favorável do Goldman Sachs.

Bruno Colaço
30 de Janeiro de 2020 às 08:52
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As ações da EDP fixaram um novo máximo de janeiro de 2008 na abertura da sessão desta quinta-feira, beneficiando com uma nota de research favorável do Goldman Sachs, que passa a ser dos bancos de investimento mais otimistas para a elétrica liderada por António Mexia.

 

O Goldman Sachs subiu o preço-alvo de 4,40 euros para 5,25 euros (melhoria de 19%) e reiterou a recomendação de comprar. Além disso adicionou a elétrica à sua lista de ações favoritas ("conviction list").

 

As ações chegaram a subir mais de 3% nos primeiros minutos de negociação, tendo fixado o máximo de 12 anos nos 4,50 euros. Com as bolsas europeias em queda, as ações aliviaram depois e seguem com um ganho mais contido de 1,01% para 4,404 euros.   

 

"Reiteramos o nosso ‘rating’ de ‘comprar’ para a EDP e adicionamos à nossa ‘Conviction List’, devido à recente melhoria na alavancagem e perspetiva de mais reorganizações de portfolio no horizonte, que acreditamos poderá conduzir a uma reação positiva de mais ‘capex’, resultados mais elevados e dividendos a crescer", refere o analista Alberto Gandolfi num nota de research a que o Negócios teve acesso e foi enviada aos clientes do Goldman na noite de quarta-feira (29 de janeiro).

 

Além dos desenvolvimentos positivos no negócio da EDP, o Goldman também vê a EDP com um candidato "atrativo" para uma operação de fusão e aquisição, devido ao "posicionamento estratégica atrativo, relativamente baixa capitalização bolsista e subvalorização quando comparado o valor de mercado com o valor intrínseco".  

 

A reestruturação da carteira de ativos da EDP, com a recente venda de barragens e outas operações previstas no plano estratégico da companhia, vai permitir à elétrica aumentar o investimento nas renováveis para 250 a 500 milhões de euros por ano, segundo o Goldman Sachs. Tal vai permitir aumentar o EBITDA entre 30 a 60 milhões de euros por ano, "acelerar o perfil de crescimento dos resultados" e aumentar o dividendo por ação "depois de 10 anos de estagnação", refere o banco.

 

Têm sido vários os bancos de investimento a aumentar a avaliação das ações da EDP neste arranque de ano, o que tem contribuído para o desempenho positivo das ações. Em 2020 registam uma valorização de 14%.

 

De acordo com a base de dados da Bloomberg, entre os 21 bancos que seguem a EDP, 14 recomenda comprar, quatro manter e três vender. O preço-alvo médio é de 4,15 euros, o que se encontra abaixo da atual cotação.  

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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