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"Elevada incerteza" leva CaixaBI a suspender avaliação do BCP

O banco de investimento decidiu suspender a cobertura das acções do BCP devido à "elevada incerteza".

O BCP é a terceira acção que mais desce no Stoxx 600. Os títulos do banco português desvalorizam 50,90% em 2016, com a queda a intensificar-se na última semana. Nas passadas cinco sessões, as acções do banco liderado por Nuno Amado cerca de 25%, pressionado por receios de que tenha que avançar para um aumento de capital, pela exclusão de um índice de referência global e por uma nota negativa do Goldman Sachs.
Bloomberg
20 de Outubro de 2016 às 10:42
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"Tendo em consideração a elevada incerteza associada ao ‘investment case’ do BCP decidimos colocar a nossa recomendação em ‘rating suspended’", revela o CaixaBI numa nota publicada esta quinta-feira, 20 de Outubro.

 

"Manteremos a análise regular das notícias e factos a ele associados enquanto a nossa avaliação se encontrar sob revisão. Actualizaremos o nosso ‘fair value’ e recomendação assim que tenhamos mais visibilidade sobre o ‘investment case’ do BCP", adianta a mesma fonte.

Antes de suspender a cobertura, o CaixaBI tinha uma avaliação de 0,10 euros e uma recomendação de "compra" para as acções do BCP.

 

O BCP tem estado sob alguma pressão, com os investidores expectantes para conhecerem o plano de recapitalização do banco liderado por Nuno Amado. Uma das soluções será a entrada dos chineses da Fosun, que se propõem a ficar com até 30% do capital do banco, com quase 20% a ser conseguido através de um aumento de capital reservado a este investidor.

 

Os accionistas do BCP vão reunir-se no dia 9 de Novembro, com o objectivo de subir o limite de voto dos actuais 20% para 30% e aumentar o número máximo de administradores de 20 para 25 elementos. Duas decisões que permitem acomodar duas das exigências impostas pelo grupo chinês Fosun para tomar até 30% do capital do banco liderado por Nuno Amado.

 

Outra das condições que foi imposta pelos chineses para entrarem no capital passa pela fusão das acções do banco, uma operação que já está em marcha.

(Correção: O preço-alvo do CaixaBI para o BCP era de 0,10 euros e não 0,02 euros como estava inicialmente indicado)


Qual o próximo passo decisivo para a entrada da Fosun no BCP?
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O BCP convocou os accionistas para se reunirem em Novembro. Maria João Gago, redactora principal do Negócios, explica o que está em causa. A entrada da Fosun está cada vez mais perto.
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