Notícia
CaixaBI reduz recomendação para a Impresa
O banco de investimento da CGD baixou a recomendação da dona do Expresso para "reduce", tendo no entanto mantido intacto o preço-alvo.
O CaixaBI reviu em baixa a sua recomendação para a acção da Impresa, atribuindo as valorizações do título durante este ano à especulação em torno de movimento de fusão e aquisição no sector e apontando como riscos para a dona da SIC o impacto da renegociação do contrato com a Nos e o resultado da venda do negócio de revistas.
Segundo a nota de research emitida esta quarta-feira, 20 de Dezembro, pela casa de investimento da Caixa Geral de Depósitos, a recomendação desce de "buy" para "reduce", mantendo-se o fair-value da acção nos 30 cêntimos. À cotação de fecho desta quarta-feira (queda de 5,1% para 0,335 euros), o preço-alvo pressupõe um potencial de desvalorização de 11,8%.
"Mantemos o fair-value de 0,30 euros por acção e descemos a recomendação para Reduce, considerando que a avaliação da Impresa aumentou em quase 86% desde o início do ano. Na nossa opinião, este desempenho está sobretudo relacionado com especulação e notícias ligadas com movimentos de fusões e aquisições, nomeadamente a oferta da Altice para comprar a Media Capital," refere a nota assinada pela analista Helena Barbosa.
Além dos riscos enunciados pelo CaixaBI, a nota considera ainda que o desempenho do mercado publicitário é actualmente uma das fraquezas do sector dos media, embora a Impresa tenha superado no terceiro trimestre a performance das suas pares.
Para a recta final do ano, o banco espera que o desempenho seja positivo mas não tão forte como no período entre Julho e Setembro.
A actualização das previsões do CaixaBI - que vê a empresa a lucrar 4,8 milhões de euros no final deste ano e 7 milhões em 2018 - repercutiu os custos de reestruturação do grupo e a evolução do negócio multimédia, canais por subscrição e venda de conteúdos, bem como as medidas de contenção de custos adoptadas pela Impresa, não contemplando ainda o fecho da venda a Luís Delgado do negócio de revistas, que deverá ser concluído até ao final deste ano.
O CaixaBI realça ainda o "elevado endividamento" da Impresa, com uma dívida líquida de 192 milhões de euros em Setembro passado, valor que deverá fechar o ano em 182 milhões, ou um rácio dívida/EBITDA de 10,4 vezes. Contudo, nos próximos dois anos, a empresa deverá fazer uma desalavancagem mais acelerada do que o esperado até aqui pelo banco de investimento, salienta a nota de "research".
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
Além dos riscos enunciados pelo CaixaBI, a nota considera ainda que o desempenho do mercado publicitário é actualmente uma das fraquezas do sector dos media, embora a Impresa tenha superado no terceiro trimestre a performance das suas pares.
Para a recta final do ano, o banco espera que o desempenho seja positivo mas não tão forte como no período entre Julho e Setembro.
A actualização das previsões do CaixaBI - que vê a empresa a lucrar 4,8 milhões de euros no final deste ano e 7 milhões em 2018 - repercutiu os custos de reestruturação do grupo e a evolução do negócio multimédia, canais por subscrição e venda de conteúdos, bem como as medidas de contenção de custos adoptadas pela Impresa, não contemplando ainda o fecho da venda a Luís Delgado do negócio de revistas, que deverá ser concluído até ao final deste ano.
O CaixaBI realça ainda o "elevado endividamento" da Impresa, com uma dívida líquida de 192 milhões de euros em Setembro passado, valor que deverá fechar o ano em 182 milhões, ou um rácio dívida/EBITDA de 10,4 vezes. Contudo, nos próximos dois anos, a empresa deverá fazer uma desalavancagem mais acelerada do que o esperado até aqui pelo banco de investimento, salienta a nota de "research".
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.