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CaixaBI eleva preço-alvo da REN para os 3 euros

A casa de investimento da CGD decidiu aumentar o preço-alvo da REN de 2,95 para 3 euros considerando que, entre outros factores, a cotada "beneficia" de um enquadramento regulatório "estável".

Bruno Simão/Negócios
03 de Janeiro de 2017 às 18:33
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A unidade de investimento da Caixa Geral de Depósitos (CGD) - CaixaBI - elevou o preço-alvo atribuído às acções da REN de 2,95 euros para os 3 euros, o que tendo em conta o valor de fecho de 2,704 na energética na sessão desta terça-feira, 3 de Janeiro, confere aos títulos da cotada um potencial de valorização de 10,95%. 

Na nota de "research" emitida esta terça-feira o CaixaBI decidiu ainda reiterar a recomendação atribuída às acções da REN em "acumular". A REN "beneficia" de um enquadramento regulatório "estável", além de que o retorno de activos está ligado aos juros da dívida portuguesa, o que representa uma salvaguarda face à subida da taxa de juro associada às obrigações de dívida lusas, explica a casa de investimento da CGD.

A suportar a perspectiva positiva do CaixaBI relativamente à REN estão também os dividendos normalmente distribuídos pela empresa, bem como o perfil defensivo da cotada e a sua avaliação atractiva.

Os maiores riscos "continuam a ser a incerteza relacionada a com a duração do imposto especial sobre a energia" e ainda uma eventual "evolução mais negativa" da rentabilidade das receitas, nota o CaixaBI.

Os analistas do CaixaBI consideram também que o acordo recentemente anunciado para a compra de 42,5% do capital da empresa chilena Electrogas, não só não irá alterar o perfil da REN, como terá um "impacto positivo" ao nível dos lucros. E recorda que a REN espera ter concluído esta transacção – "o primeiro passo da estratégia internacional" da empresa – na segunda metade deste ano.

Apesar de a REN continuar a negociar com desconto comparativamente às principais congéneres europeias, o CaixaBI "reitera uma perspectiva e recomendação positiva" para os títulos da empresa liderada por Rodrigo Costa.  

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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