Notícia
CaixaBank BPI: Altri é a empresa ibérica mais atrativa do setor
Os analistas do banco de investimento apontam a empresa liderada por José Pina como a mais atrativa de todo o setor na Península Ibérica, apesar da volatilidade entre as papeleiras. Ainda assim, cortaram o preço-alvo para todas.
Os analistas do CaixaBank BPI apontaram a portuguesa Altri como a empresa ibérica do setor da pasta e do papel mais atrativa para os investidores, numa altura de alta volatilidade para todas as papeleiras, mesmo com o preço da pasta de papel a manter-se estável.
"Entre os maiores 'players' ibéricos de pasta de papel, apesar de termos mantido a nossa recomendação de 'Buy' nos dois títulos, nós preferimos a Altri à Ence", pode ler-se na nota do banco assinada pelos analistas Bruno Bessa e Jon Badiola, que justificam a escolha devido à maior atratividade dos múltiplos (como a 'yield' do dividendo, por exemplo) da empresa liderada por José Pina para o período entre 2020 e 2023.
Este ano, a Altri pagou um dividendo de 30 cêntimos por ação, referente ao exercício do ano anterior, com a distribuição de 61,53 milhões de euros pelos acionistas.
Na nota, o CaixaBank refere que os preços da pasta de papel estão estáveis nos 680 dólares por tonelada, apesar de o anúncio de redução de 30 dólares por tonelada entre abril e maio, na Europa e na Ásia. Com a impressão a manter-se em níveis baixos até, pelo menos, setembro, os analistas não esperam uma subida de preços durante o período do verão.
Assim, as empresas do setor enfrentam um vários riscos e o mercado deverá ser "uma fonte de volatilidade" nos próximos meses, acrescentam. Daí que os analistas tenham decidido cortar o preço-alvo de todas as empresas do setor. No caso da Altri, esse corte foi de 8,15 euros para os 7,30 euros por ação, o que confere ainda um retorno potencial de 39% para a cotada portuguesa, tendo em conta o valor de fecho da sessão de ontem.
No caso da Navigator, os analistas cortaram o preço-alvo de 5,10 euros para os 3,70 euros por ação - dando um retorno potencial de 27,45%. Já a Semapa, dona da Navigator e também da cimenteira Secil, viu o seu preço-alvo sofrer uma redução de 25,10 euros para 18,80 euros (tem margem para valorizar 33%).
No início deste mês, também o BBVA referiu que as ações da Altri estavam atrativas, tendo elevado a recomendação do título de "market perform" para "outperform", estimando que as ações da cotada vão registar um desempenho superior ao mercado, estando a transacionar com um preço "atrativo".
"Entre os maiores 'players' ibéricos de pasta de papel, apesar de termos mantido a nossa recomendação de 'Buy' nos dois títulos, nós preferimos a Altri à Ence", pode ler-se na nota do banco assinada pelos analistas Bruno Bessa e Jon Badiola, que justificam a escolha devido à maior atratividade dos múltiplos (como a 'yield' do dividendo, por exemplo) da empresa liderada por José Pina para o período entre 2020 e 2023.
Na nota, o CaixaBank refere que os preços da pasta de papel estão estáveis nos 680 dólares por tonelada, apesar de o anúncio de redução de 30 dólares por tonelada entre abril e maio, na Europa e na Ásia. Com a impressão a manter-se em níveis baixos até, pelo menos, setembro, os analistas não esperam uma subida de preços durante o período do verão.
Assim, as empresas do setor enfrentam um vários riscos e o mercado deverá ser "uma fonte de volatilidade" nos próximos meses, acrescentam. Daí que os analistas tenham decidido cortar o preço-alvo de todas as empresas do setor. No caso da Altri, esse corte foi de 8,15 euros para os 7,30 euros por ação, o que confere ainda um retorno potencial de 39% para a cotada portuguesa, tendo em conta o valor de fecho da sessão de ontem.
No caso da Navigator, os analistas cortaram o preço-alvo de 5,10 euros para os 3,70 euros por ação - dando um retorno potencial de 27,45%. Já a Semapa, dona da Navigator e também da cimenteira Secil, viu o seu preço-alvo sofrer uma redução de 25,10 euros para 18,80 euros (tem margem para valorizar 33%).
No início deste mês, também o BBVA referiu que as ações da Altri estavam atrativas, tendo elevado a recomendação do título de "market perform" para "outperform", estimando que as ações da cotada vão registar um desempenho superior ao mercado, estando a transacionar com um preço "atrativo".
O preço-alvo foi revisto em baixa de 18%, de 6,7 euros para 5,5 euros por ação, o que representa um potencial de subida de 33% face ao fecho de segunda-feira.