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BBVA sobe recomendação da Altri e diz que ações estão "atrativas"
O preço-alvo foi revisto em baixa para 5,5 euros, o que representa um potencial de subida de 33% face ao fecho de segunda-feira.
O BBVA elevou a recomendação das ações da Altri de "market perform" para "outperform", estimando que as ações da cotada vão registar um desempenho superior ao mercado, estando a transacionar com um preço "atrativo".
O preço-alvo foi revisto em baixa de 18%, de 6,7 euros para 5,5 euros por ação, o que representa um potencial de subida de 33% face ao fecho de segunda-feira.
"Sempre gostámos da posição privilegiada do grupo nos custos e forte geração de ‘cash flow’, além da avaliação barata", escreve o analista Luis de Toledo numa nota de research a que o Negócios teve acesso.
A empresa liderada por José Pina, segundo o banco espanhol, está a transacionar em bolsa com um valor que corresponde a 5,5 vezes o EBITDA estimado para 2022, levando o BBVA a escrever no título da nota de "research" que a cotação da companhia "líder no corte de custos" está "atrativa".
O corte no preço-alvo surge depois do BBVA ter ajustado as estimativas para "refletir uma visão mais cautelosa" para o setor, com uma descida de 17% nos preços da pasta para o período 2020 a 2021.
O BBVA desceu a estimativa para o EBITDA da Altri em 36% para o período de 2020 e 2021, "apesar da importância estratégica das atividades da Altri e da qualidade e continuidade das suas operações".
O banco estima que, no final de 2022, a Altri já terá recuperado o nível de EBITDA que registava no final de 2019, com a margem EBITDA da companhia a regressar à média histórica de 30%.
As ações da Altri valorizam 1,75% para 4,192 euros.
O Negócios é controlado pela Cofina, empresa que tem uma estrutura acionista semelhante à da Altri.