Notícia
Caixa BI dá potencial de valorização de 15% à Corticeira e acena com dividendo especial
A venda da participação na filial norte-americana, a alienação da posição da Amorim e o efeito cambial justificam a subida do preço-alvo, que é acompanhada de uma melhoria da recomendação.
A venda da participação de 25% na norte-americana US Floors, a apreciação do dólar e a venda de 10% pelos accionistas Amorim Internacional Participations e Investmark Holdings levaram o Caixa BI a rever em alta o preço-alvo da Corticeira Amorim e a melhorar a sua recomendação para o título.
Na nota de research assinada por José Mota Freitas, o banco de investimento da CGD eleva de 8,3 euros para 10 euros o preço-alvo da Corticeira, num aumento de 20,48%. O novo valor justo para o título concede um potencial de valorização de 15,6%, tendo em conta o valor de fecho da sessão desta terça-feira, 3 de Janeiro, de 8,65 euros, depois de uma desvalorização de 0,46%.
O banco passa ainda a atribuir uma recomendação de "comprar", uma melhoria face à até aqui existente, de "acumular".
"Estamos agora a incorporar este ganho na nossa análise e avaliação, uma vez que apenas considerámos na nossa anterior avaliação os 3,9 milhões de euros registado nas contas de 2015 da Corticeira Amorim," refere a nota sobre a venda dos 25% da US Floors.
O banco espera que os 30 milhões de euros resultantes da venda da participação na norte-americana possam vir a ser aplicados numa aquisição "partindo do princípio que já há um potencial alvo identificado"´(ao Negócios o CEO da empresa admitiu essa possibilidade) ou que a companhia deve optar por melhorar a remuneração dos accionistas e distribuir um "dividendo especial melhorado" durante 2017.
Já em relação à redução da presença dos dois accionistas de referência, o banco justifica que a venda levou à queda do free float para cerca de 25%, levando o analista a remover o desconto de liquidez de 10% presente na anterior avaliação.
A beneficiar a avaliação esteve ainda o efeito cambial, com o dólar a apreciar no pós-eleição de Donald Trump, levando a rever em alta as previsões para os resultados operacionais da empresa.
"(...) vemos os fundamentais já sólidos da Corticeira Amorim a melhorarem novamente ao longo dos próximos trimestres. A empresa continua a apresentar crescimento consistente das vendas, das margens e um balanço sólido, melhorando a sua atractividade, apesar da evolução muito positiva do preço da acção que tem superado consideravelmente a performance do índice local há mais de cinco anos," lê-se na nota.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
(Notícia corrigida às 15:32 de 4 de Janeiro. No antepenúltimo parágrafo, onde se lia "a reduzir o desconto" deve ler-se "a remover o desconto")
Na nota de research assinada por José Mota Freitas, o banco de investimento da CGD eleva de 8,3 euros para 10 euros o preço-alvo da Corticeira, num aumento de 20,48%. O novo valor justo para o título concede um potencial de valorização de 15,6%, tendo em conta o valor de fecho da sessão desta terça-feira, 3 de Janeiro, de 8,65 euros, depois de uma desvalorização de 0,46%.
"Estamos agora a incorporar este ganho na nossa análise e avaliação, uma vez que apenas considerámos na nossa anterior avaliação os 3,9 milhões de euros registado nas contas de 2015 da Corticeira Amorim," refere a nota sobre a venda dos 25% da US Floors.
O banco espera que os 30 milhões de euros resultantes da venda da participação na norte-americana possam vir a ser aplicados numa aquisição "partindo do princípio que já há um potencial alvo identificado"´(ao Negócios o CEO da empresa admitiu essa possibilidade) ou que a companhia deve optar por melhorar a remuneração dos accionistas e distribuir um "dividendo especial melhorado" durante 2017.
Já em relação à redução da presença dos dois accionistas de referência, o banco justifica que a venda levou à queda do free float para cerca de 25%, levando o analista a remover o desconto de liquidez de 10% presente na anterior avaliação.
A beneficiar a avaliação esteve ainda o efeito cambial, com o dólar a apreciar no pós-eleição de Donald Trump, levando a rever em alta as previsões para os resultados operacionais da empresa.
"(...) vemos os fundamentais já sólidos da Corticeira Amorim a melhorarem novamente ao longo dos próximos trimestres. A empresa continua a apresentar crescimento consistente das vendas, das margens e um balanço sólido, melhorando a sua atractividade, apesar da evolução muito positiva do preço da acção que tem superado consideravelmente a performance do índice local há mais de cinco anos," lê-se na nota.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
(Notícia corrigida às 15:32 de 4 de Janeiro. No antepenúltimo parágrafo, onde se lia "a reduzir o desconto" deve ler-se "a remover o desconto")