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BPI sobe preço-alvo da Galp de 14 para 14,45 euros

Tendo em conta a expectativa de crescimento da produção da petrolífera nacional, o BPI decidiu subir o preço-alvo da cotada de 14 para 14,45 euros, mantendo a recomendação em "neutral".

Apesar de ter uma recomendação de “reduzir” para a Galp, o CaixaBI diz que a cotada apresenta uma das “histórias mais singulares” no sector de petróleo e gás na Europa. Segundo o banco, a Galp oferece um “perfil defensivo face a preços do petróleo baixos”, bem como um potencial de subida com a produção no pré-sal no Brasil.
Rui Miguel Pedrosa/Correio da Manhã
24 de Outubro de 2016 às 14:14
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Numa análise de "research" divulgada na sexta-feira passada (21 de Outubro), a unidade de investimento do BPI decidiu aumentar o preço-alvo da Galp Energia de 14 euros para 14,45 euros, o que tendo em conta a cotação de 12,775 euros da petrolífera na sessão bolsista desta segunda-feira, 24 de Outubro, confere aos títulos da cotada um potencial de valorização de 13,11%.

 

Por outro lado, os economistas do banco liderado por Fernando Ulrich reiteraram a recomendação sobre as acções da Galp em "neutral".

O BPI realça que a Galp Energia será beneficiada por um aumento da produção, designadamente de petróleo e gás, depois de já se saber que no terceiro trimestre de 2016 a produção da Galp cresceu 35% face ao trimestre anterior e 62% comparativamente com o período homólogo.
 

A casa de investimento acredita ainda que entre Agosto e Setembro a Galp tenha conseguido registar um crescimento homólogo de 30% do EBITDA.


O BPI realça que a saída de Américo Amorim da presidência da petrolífera, sendo substituído como "chairman" pela sua filha, Paula Amorim, levantou questões acerca do futuro da empresa. E se esta casa de investimento considera que a Galp "continuará" a ser uma empresa central, o BPI não descarta a possibilidade de mexidas na estrutura accionista da petrolífera (Amorim com 55% e accionistas angolanos com 45%).

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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