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BPI: Mota-Engil terá quase duplicado lucros para 9 milhões de euros

A construtora, que anuncia os seus resultados na quinta-feira, terá visto as suas receitas crescerem 7% nos primeiros seis meses deste ano.

A construtora apresentou perspectivas favoráveis para África e Portugal. No continente africano, a carteira de encomendas atingiu máximos com novos projectos em vários países. Para Portugal, a expectativa é de recuperação, com destaque para os concursos previstos para o novo aeroporto e um novo hospital em Lisboa e as licenças para a construção de novos hotéis na capital e no Porto. A recomendação é de 'neutral' e o preço-alvo de três euros.
28 de Agosto de 2018 às 11:06
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Os analistas do BPI antecipam que a Mota-Engil terá fechado os primeiros seis meses do ano com lucros de 9 milhões de euros, o que compara com o resultado líquido de 4,6 milhões de euros obtido no mesmo período do ano passado.

 

Numa nota de análise revelada esta terça-feira, 28 de Agosto, o BPI estima que as receitas da construtora liderada por Gonçalo Moura Martins (na foto) terão aumentado 7% até Junho para 1.280 milhões de euros, uma evolução suportada sobretudo pelas melhorias no mercado africano.

 

"Para o mercado africano estamos a antecipar uma recuperação de 20% nas vendas suportada pelo nível historicamente elevado de ‘backlog’ (2,6 mil milhões no final de 2017) e uma margem EBITDA de 20,2%, em linha com o guidance com o grupo", escrevem os analistas.

 

Na Europa, a actividade da construção terá registado uma subida de 3% das receitas e uma margem EBITDA de 4%, "com alguma recuperação esperada no mercado doméstico e na Polónia".

 

No que respeita à área da energia, a empresa deverá reportar um crescimento estável de 2% das receitas, enquanto a margem EBITDA terá sido negativamente impactada pelas mudanças na remuneração da EGF.  

 

Por fim, na América Latina "esperamos um crescimento de 1% nas receitas e uma margem EBITDA de 9,5%" e uma "estabilização tanto no negócio da construção como da energia".

 

Já a dívida terá crescido em 28 milhões de euros para um total de 906 milhões.

 

A Mota-Engil, que apresenta os seus resultados no próximo dia 30 de Agosto, antes da abertura do mercado, está a valorizar 2,11% para 2,91 euros, depois de ter anunciado ontem que, juntamente com a Vinci, comprou os 7,5% que a Teixeira Duarte detém na Lusoponte por 23,3 milhões de euros.

 

As acções da construtora caem 20,69% desde o início do ano.

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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