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BPI corta avaliação da Galp em mais de 8%
O BPI reviu em baixa as suas estimativas para a Galp Energia, o que provocou uma redução da avaliação da cotada.
O BPI reviu as suas estimativas para a petrolífera nacional, depois dos dados preliminares apresentados pela Galp. Os novos números antecipam uma margem de refinação mais baixa do que o esperado, bem como uma contribuição menor da unidade de Gas & Power. O BPI desceu a sua estimativa de EBITDA recorrente de 2018 em 4% para 2,24 mil milhões de euros.
As novas previsões de resultados levaram os analistas do BPI a rever em baixa a avaliação da Galp em 1,5 euros para 15,60 euros. É um corte de 8,77% mas que, ainda assim, confere às ações da petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva um potencial de valorização superior a 10% face à atual cotação (14,12 euros).
O maior corte é da "responsabilidade" das previsões para os preços das matérias-primas (petróleo e gás), mas a revisão é ditada por várias questões, desde uma menor produção até ao impacto do imposto extraordinário sobre o setor energético.
Os analistas do BPI salientam ainda que os olhos estarão agora concentrados nas previsões da Galp, que também deverão ser apresentadas na próxima segunda-feira, 11 de fevereiro. Ainda assim, o banco de investimento antecipou-se e diminuiu a previsão de produção numa média de 9% para o período 2019-2021.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.