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Walmart cai mais de 7% e arrasta bolsas dos EUA

As bolsas dos EUA iniciaram o dia em queda, a reflectir essencialmente a apresentação de resultados de cotadas. A Walmart está em grande destaque, com as acções a deslizarem mais de 7%, após os números do último trimestre terem ficado aquém das estimativas.

As obrigações soberanas não têm sido o activo mais popular nos últimos anos, devido às rentabilidades negativas. Mas, em momentos de maior turbulência, é neste tipo de activos que a maioria dos investidores procura refúgio. E, desta vez, não será excepção. A maioria dos especialistas prefere, porém, a exposição às 'treasuries' norte-americanas.

'Com a maioria da economia mundial a abrandar decidimos aumentar a nossa alocação em títulos de dívida, sobretudo obrigações norte-americanas', escreve o Pictet numa nota de estratégia, divulgada na semana passada. A gestora de activos diz que há vários factores que favorecem a exposição às 'treasuries', face, por exemplo, às 'bunds' alemãs. 'Os mercados accionistas tendem a ser mais voláteis durante Julho e Agosto, o que pode levar a uma maior procura por obrigações soberanas dos EUA', explicam os especialistas.

Já a Amundi 'continua a favorecer títulos com uma duração curta nas obrigações 'core' devido às avaliações caras e ao fim dos estímulos que se está a aproximar'. Fora da dívida, os investidores podem ainda procurar refúgio no mercado cambial. Além do iene, uma das principais apostas dos investidores em momentos de maior instabilidade, o dólar é outro dos refúgios. Devido à divergência na política monetária entre os EUA e a Zona Euro, a nota verde deverá valorizar face ao euro.
EPA
20 de Fevereiro de 2018 às 14:39
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O Dow Jones recua 0,45% para 25.106,05 pontos, o Nasdaq desce 0,29% para 7.218,676 pontos e o S&P500 cai 0,4%.

As acções da Walmart seguem a cair mais de 7%, depois de ter revelado os resultados do último trimestre do ano passado. A retalhista registou um resultado líquido ajustado de 1,33 dólares por acção, quando as estimativas médias dos analistas apontava para 1,37 dólares, segundo a CNBC. Já as receitas ascenderam a 136,3 mil milhões de dólares, superando as previsões que apontavam para 134,9 mil milhões.

 

A reagir aos resultados estão também as acções da Home Depot, mas desta vez de forma positiva, já que os resultados ficaram acima das estimativas pelo sexto trimestre consecutivo.

 

Das 399 empresas do S&P500 que já apresentaram os seus resultados referentes ao último trimestre do ano, 76,4% revelou resultados que superaram as estimativas dos analistas, segundo a Reuters.

 

Destaque também para a Qualcomm, cujas acções estão a descer 3,19% para 62,78 dólares, no dia em que foi noticiado que a fabricante de chips elevou a oferta para NXP, avaliando o negócio em 44 mil milhões de dólares. As acções da fabricantes de semicondutores estão a disparar 6,16% para 125,50 dólares.

 

Os investidores aguardam agora com alguma expectativa a divulgação das minutas da última reunião da Reserva Federal (Fed) dos EUA, que serão divulgadas na próxima quarta-feira, 21 de Fevereiro, com o objectivo de tentar encontrar pistas sobre a evolução da política monetária. Subirá as taxas de juro a um ritmo mais acelerado do que o que está a ser antecipado? É esta a questão que os investidores querem ver respondida, mas os últimos dados económicos têm dado sinais opostos.

 

Os operados estão a dar uma probabilidade de 83% de a Fed subir o preço do dinheiro em Março, segundo a Reuters, que cita um inquérito.

 

As "yields" da dívida têm oscilado devido a esta incerteza em relação às subidas de juros nos EUA. A taxa de juro associada à dívida americana a 10 anos tocou esta terça-feira no valor mais alto dos últimos quatro anos.

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